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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Áreas da Biologia

 

ÁREAS DA BIOLOGIA

         1-   Anatomia                          11- Genética
         2-   Botânica                           12- Histologia
         3-   Bioética                            13- Imunologia
         4-   Biotecnologia                  14- Microbiologia
         5-   Bioquímica                       15- Micologia
         6-   Citologia                           16- Parasitologia
         7-   Ecologia                           17- Protistologia
         8-   Evolução                          18- Paleontologia
         9-   Embriologia                     19- Taxonomia
        10- Fisiologia                          20- Zoologia

                                      
                                    
                              1.   ANATOMIA 
Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os elementos componentes. O equivalente em português é dissecção.
Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia (forma) ou estrutura dos seres vivos.
                                                                Nomenclatura
 Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país, e internacional onde o significado dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua escrita e leitura são traduzidos para cada nação conforme a sua língua de origem. No final do último século, foi criado uma comissão de eminentes autoridades de vários países da Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle Nomina Anatomica) que foi substituída pela PNA (Paris Nomina Anatomica). Esta comissão é responsável pela nomenclatura anatômica que será utilizada em todo o mundo. Para obter mais informaçoes você pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Anatomia .


                               2.  BOTÂNICA

A palavra “botânica” provém do grego botané, significa “planta forrageira, erva” e é derivada do verbo boskein, “alimentar”. É o ramo das Ciências Biológicas que estuda as plantas.  

O estudo das plantas tem se desenvolvido por milhares de anos, a exemplo de todos os ramos da ciência, ela se tornou diversa e especializada apenas durante os três últimos séculos. Até pouco mais de um século atrás, a botânica era uma subárea da medicina, a qual de dedicavam principalmente médicos que estudavam as plantas para fins medicinais e que estavam interessados na determinação de similaridades e diferenças entre plantas e animais.

 

Caracterização

O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese.

A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua
estrutura. Em relação aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente. A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo, usa-se o termo divisão.
 As plantas são divididas em dois grandes grupos:


1-Criptógamas (kripto, escondido)

Plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes

2-Fanerógamas(phanero, evidente)

Possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.

                                      Os órgãos e suas funções

A raiz tem por função fixar a planta ao solo e retirar dele água e sais minerais, essenciais à vida vegetal. O caule mantém a planta ereta. Em seu interior encontram-se vasos condutores de seiva. Por seiva entende-se o líquido absorvido pelas raízes (seiva bruta) e as substâncias produzidas pela fotossíntese (seiva elaborada).
Há vegetais que não possuem vasos condutores (musgos). Nesse caso, a distribuição da seiva se faz de célula a célula. A maioria, porém, é dotada de vasos condutores.
Do caule partem ramos onde se prendem as folhas, levando a seiva bruta e trazendo a seiva elaborada. As folhas são, portanto, a parte dos vegetais onde ocorre a fotossíntese. A seiva elaborada por ela produzida é distribuída todas as partes do vegetal, garantindo a sua sobrevivência. Nas folhas também acontecem os processos de respiração e transpiração vegetal.
Flores e sementes são órgãos que se relacionam com a reprodução vegetal.

                                         Criptógamas

As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo, em grupos menores: 
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação. As briófitas apresentam estruturas chamadas rizóides, caulóides e filóides que desempenham um papel semelhante ao da raiz, caule e folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a seiva elaborada quanto a bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas paredes. O grupo das briófitas tem os musgos como principal representante.


                                                                                    

                                    Pteridófitas

As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. A existência dos vasos possibilitou às plantas a conquista definitiva do ambiente terrestre. Os vasos permitem o transporte rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais partes da planta. Os principais representantes do grupo são as samambaias e as avencas.

Samanbaia
Nas pteridófitas as folhas se desenrolam a partir do centro da planta. A reprodução é feita por meio de esporos, que freqüentemente são produzidos em soros localizados na parte de baixo das folhas (são aqueles pontinhos alaranjados que vemos às vezes nas samambaias). Ocorre alternância de gerações, sendo o vegetal adulto produtor de esporos que, uma vez no chão, dão origem a uma plantinha parecida com um coração (prótalo) e que produz os gametas. Esses se unem e vão dar origem a uma nova planta.
                                                                        

                                         Fanerógamas

 

Nas fanerógamas os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino, respectivamente.

                                                               
Dentre as fanerógamas temos as Gimnospermas, que produzem estróbilos como estruturas reprodutoras, que são erradamente denominados flores; e as Angiospermas, que produzem flores. Uma flor pode ser definida, de maneira ampla, como um “ramo” modificado e adaptado à reprodução. Sobre as folhas modificadas desse ramo é que se formam as estruturas reprodutivas das plantas fanerógamas. A semente é uma estrutura que contém em seu interior um pequeno embrião em repouso, além de grande quantidade de células e material nutritivo para garantir a germinação. As sementes têm origem a partir dos óvulos, formados nas flores.
As fanerógamas são divididas em dois grandes grupos:
                                              Gimnospermas
As gimnospermas são as primeiras plantas a produzirem flores (inflorescências) e sementes, porém não produzem frutos (grego = gymnos = nua, grego = sperma = semente) .
As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e sequóias. No Brasil uma gimnosperma nativa é a araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná. 

                                                          
                                                                       
As flores da gimnosperma são chamadas de cones ou estróbilos. Essas flores são de um só sexo, masculino ou feminino. As gimnospermas estão mais adaptadas às regiões temperadas Chegam a formar vegetações como as taigas no Hemisfério Norte e a mata de araucária no sul do Brasil. As sequóias são gimnospermas de grande porte e ocorrem na Califórnia (Estados Unidos). Essas plantas chegam a atingir 120 metros de altura e seus troncos podem chegar a ter diâmetro de 12 metros. Estima-se que as sequóias atuais tenham aproximadamente 4000 anos de idade.
Angiospermas
As angiospermaspossuem como característica exclusiva, a semente contida no interior de um fruto (grego angio = urna; sperma = semente). Por esse motivo são conhecidas como plantas frutíferas. As angiospermas correspondem ao grupo de plantas com maior número de espécies sobre a Terra. Ocorrem em ampla diversidade de hábitats, existindo desde espécies aquáticas até plantas adaptadas a ambientes áridos, como os cactos. Economicamente, as angiospermas representam uma fonte de inestimável importância para o homem. Seus órgãos, como raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos, podem servir de alimento para a população humana. Além disso, servem, também como fontes de matéria-prima para as mais diversas
atividades humanas e industriais. As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: o das monocotiledôneas e o das dicotiledôneas. A principal característica que permite distinguir esses dois grupos é o número de cotilédones presentes na semente. Os cotilédones são folhas modificadas que fazem parte do corpo do embrião e que podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Como o próprio nome diz, nas monocotiledôneas há apenas um cotilédone por semente, enquanto nas dicotiledôneas há dois cotilédones por semente. São exemplos de monocotiledôneas: Alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu, grama, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral: coco-da-baía, babaçu, etc.
São exemplos de dicotiledôneas: Vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca, seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá, café, abóbora, melancia, etc.
A formação da semente Nas angiospermas a fecundação se dá quando o núcleo masculino (proveniente
do grão de pólen) e o núcleo feminino (oosfera, proveniente do óvulo) se encontram, formando o zigoto, ainda no ovário da flor. O zigoto, uma célula simples, sofre então muitas divisões celulares e dá origem a
um pequeno embrião, pluricelular. O óvulo fecundado desenvolve-se formando então uma semente. Ela contém um embrião e substâncias nutritivas que o alimentarão quando a semente germinar. A formação de uma ou mais sementes no interior de um ovário provoca o seu desenvolvimento e ele, crescendo muito origina um fruto, enquanto murcham todas as demais partes da flor.
                                                                  



                                                              
BIOÉTICA
Existem várias definições para o termo bioética, do grego bios (vida) e ética. Uma das mais completas diz que bioética é um conjunto de pesquisas, discursos e práticas, normalmente multidisciplinares, cuja finalidade é esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e pela aplicação da medicina e da biologia.A bioética, portanto, tem forte ligação com a filosofia (pois discute as questões éticas) e considera a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas e práticas. Entre os temas abordados, sobressaem-se o aborto, a eutanásia, os transgênicos, a fertilização in vitro, a clonagem e os testes com animais.
A bioética é um campo de estudo propício ao embate de grupos de interesses distintos como indústrias farmacêuticas, laboratórios de biotecnologia, organizações ambientalistas, associações de consumidores e entidades de classe. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), por exemplo, realiza periodicamente discussões sobre dilemas bioéticos, como clonagem, pacientes terminais e reprodução assistida. Esses debates, que também podem ocorrer na Câmara dos Deputados quando está em pauta um projeto como a legalização do aborto, por exemplo, servem para que a sociedade tome posição sobre temas novos que vêm surgindo com a evolução da ciência.                                                                  
 “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.
(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI).


BIOTECNOLOGIA
                                 
Biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços.Assim, é Biotecnologia o conjunto de técnicas que permite à Indústria Farmacêutica cultivar microrganismos para produzir os antibióticos que serão comprados na farmácia. Como é Biotecnologia  o saber que permite cultivar células de morango para a obtenção de mudas comerciais. E também é Biotecnologia o processo que permite o tratamento
de despejos sanitários pela ação de microorganismos em fossas sépticas. A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Genômica, Embriologia etc.), a ciência aplicada (Técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas) e outras tecnologias (Informática, Robótica e Controle de processos). A Engenharia Genética ocupa um lugar de destaque como tecnologia inovadora, seja porque permite substituir métodos tradicionais de produção (Hormônio de crescimento, Insulina), seja porque permite obter produtos inteiramente novos (Organismos transgênicos). A Biotecnologia transforma nossa vida cotidiana. O seu impacto atinge vários setores produtivos, oferecendo novas oportunidades de emprego e inversões. Hoje contamos com plantas resistentes a doenças, plásticos biodegradáveis, detergentes mais eficientes, biocombustíveis, processos industriais e agrícolas menos poluentes, métodos de biorremediação do meio ambiente e centenas de testes diagnósticos e novos medicamentos. 


BIOQUÍMICA
A palavra Bioquímica é a junção das palavras química e biologia. A Bioquímica é definida como a ciência que estuda os processos químicos dos organismos vivos. Chamada também de química da vida, a Bioquímica estuda a função e estrutura das biomoléculas como: carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos, aminoácidos, peptídeos, enzimas, hormônios, vitaminas,dentre outros. Tudo o que acontece às biomoléculas seja a sua síntese e degradação, a sua tridimensionalidade ou as suas inúmeras reações repentinas na célula e no organismo é estudado na bioquímica. O metabolismo também é um fator que recebe atenção da ciência da vida. Na bioquímica encontramos o estudo sobre o aspecto da produção e o emprego da energia pelos organismos vivos. Além disso, as proteínas, a informação genética e o transporte de membrana celular são discutidos pelos estudiodos dessa ciência. Outro objeto de atenção dessa vertente científica é a água e a sua importância, bem como as suas propriedades físico-químicas.


                                   História da Bioquímica
A Bioquímica tem suas raízes na química e era chamada no inicio de química biológica ou fisiológica. A corrente da ciência que estuda os processos químicos nos organismos vivos surgiu a partir da curiosidade dos cientistas em pesquisarem os compostos dos seres vivos (humanos e plantas), a sua origem, o seu crescimento e as transformações que ocorrem neles. No entanto, há quem diga que o surgimento da bioquímica se deu mesmo através de uma descoberta importante na área. Os estudiosos descobriram a primeira enzima hoje chamada de amilase. A denominação bioquímica apareceu em 1903 através do químico e médico alemão Carl Neuberg (1877-1956). Mas muitos outros grandes pesquisadores como Wohler, Liebig, Pasteur e Claude Bernard já estudavam a química da vida no século XIX com outros nomes.

                     
 BIOLOGIA MARINHA
                               
A Biologia Marinha é um ramo da Biologia que estuda os seres vivos que vivem nos ecossistemas marinhos (de águas salgadas). Esta ciência se relaciona com outras, tais como: Oceanografia, Botânica, Zoologia, Ecologia e Geologia Marinha.
Principais seres vivos marinhos estudados pela Biologia Marinha:
- Peixes
- Mamíferos Marinhos
- Plânctons
- Bentos
- Néctons
- Microorganismos marinhos 
- Fitoplânctons
- Fitobentos
- Zooplânctons
- Invertebrados Marinhos

Os principais ecossistemas marinhos estudados pela Biologia Marinha:
- Praias
- Zonas Costeiras
- Planícies de ervas Marinhas
- Mangues (manguezais)
- Costões Rochosos
- Estuários
- Recifes
- Plataformas Continentais
- Abissal (Zona Profunda)
 
 
 



Ser Biólogo(a)

SER BIÓLOGO (A)


Fala sério...

Ser biólogo não é só cuidar de plantas e animais, ser biólogo é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la  sempre mais bela.

Ser biólogo é ouvir os ruídos da natureza, entendê-los e amenizá-los.

É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas, de sol e de chuvas,

ser biólogo é se importar com a natureza que sofre. É perder medos.

É ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los (animais, plantas, 
fungos, vírus...).
Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes!
É perder tempo enorme apreciando voos de gaivotas, contando células no microscópio...
É dar aulas com prazer e analisar com fervor a síntese proteica ou o Ciclo 
de Krebs...
Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.

É ser capaz de entender gratidões mudas.

É adivinhar olhares, entender o corpo, procurar criptógamos, amebas e 
cianofíceas...
Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos
sobre o amor e a vida.
Enfim, ser biólogo, e licenciado, é ter na vida uma visão perfeita, 
completa...
É acreditar em DEUS, o maior biólogo que existe! É encontrar
alegria nos sofrimentos...
Ser biólogo é ser loucamente apaixonado pela VIDA.