quinta-feira, 15 de maio de 2014

Historia da Biologia

 

       HISTÓRICO  DAS  CIÊNCIAS  BIOLÓGICAS

                                 HIPÓCRATES (~460-~377a.C)
Considerado como o fundador da medicina, uma das inúmeras aplicações das Ciências Biológicas. 
                                PLATÃO  (427-343a.C)

Filósofo grego dos mais influentes, geometrista, via as coisas como registros imperfeitos do mundo real, ideal, onde tudo seria resultado de formas geométricas perfeitas. 
                            
                              ARISTÓTELES  (384-322 a.C)
  
Por que todos os cavalos são iguais, Sofia? Talvez você ache que eles não são iguais. Mas existe algo que é comum a todos os cavalos; algo que garante que nós jamais teremos problemas para reconhecer um cavalo. Naturalmente, o “exemplar” isolado do cavalo, este sim “flui”, “passa”. Ele envelhece e fica manco, depois adoece e morre. Mas a verdadeira “forma do cavalo” é eterna e imutável. (…) 
Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do “mundo dos sentidos”. A esta realidade ele deu o nome de mundo das idéias. Nele estão as “imagens padrão”, as imagens primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza. Esta notável concepção é chamada por nós de a teoria das idéias de Platão. 
De “ O mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder
  
Discípulo de Platão, imagina a Natureza como uma grande cadeia de complexidade. Propôs a geração espontânea, idéia que fez parte do senso comum por 2.000 anos. 



                                GALENO (131-200)

Claudius Galenus. Médico nascido em Pergamon, que atuou na corte do império romano, escreveu centenas de livros que influenciaram a Medicina por cerca de 1500 anos. 

A Idade Média (476-1453)
                               Idade Média 
Albertus Magnus (1193/1206-1280) De Mineralibus 
Matéria decomposta 
VIRTUS
Matéria viva 
(Santo) Tomás de Aquino (1225-1274) Summa Theologica 
Matéria decomposta 
vermes, sapos, cobras 
Pietro Damiani (1007-1072) frutos     cracas      patos e gansos 
Alexander Neckam (1157-1217) 
Resina da coníferas 
Pássaros 
H2O-NaCl 
vivificativa
             LEONARDO DA VINCI (1452-1519)
  
Pintor, escultor, cientista e inventor italiano, comentou sobre a impossibilidade de que os fósseis de organismos marinhos encontrados em montanhas terem sido originados a partir do Dilúvio. 


                                         
                         
                 JAN SWAMMERDAM (1637-1680)

Microscopista holandês, estudou o desenvolvimento de insetos, refutou algumas idéias de geração espontânea, e lançou a base para a teoria preformacionista. Visualizou céluals vermelhas no sangue 


                      ROBERT HOOKE (1635-1703)

Inglês, inventou o microscópio composto e escreveu o livro “Micrographia”, com ilustrações muito detalhadas. Contemporâneo de Isaac Newton. 
                                              
                    FRANCESCO REDI (1626-1697)

Médico italiano, mostrou, através de experimentos,  que não haveria geração espontânea de insetos e ratos conforme acreditado anteriormente. 

Experimento de Redi (1668) 


                                                
 
            ANTON VAN LEEUWENHOEK  (1632-1723)

Comerciante holandês muito curioso, desconhecedor das teorias vigentes, descobriu as bactérias, protozoários, células do sangue, e muitos outros organismos microscópicos. 
 
 
                        CARL VON LINNÉ (1707-1778)

Carolus Linnaeus ou Carl von Linné, naturalista sueco, escreveu a obra “Sistema naturae”, lançando um sistema de classificação que é, grosso modo, empregado até hoje. 

                                                           
Descrição de Deus no 
“Systema naturae”

          LAZZARO  SPALLANZANI (1729-1799)
  
Italiano, padre e professor universitário de lógica, metafísica e grego. Reconhecido por ter refutado a geração espontânea de micróbios, descobriu a fecundação e realizou a primeira inseminação artificial em cães. 






                                          VITALISMO

Doutrina metafísica na qual os organismos vivos possuiriam algum tipo de energia não física que os distinguiriam de seres inanimados. Essa energia, conhecida como “élan vital”  começou a ser postulada no século 16, coincidindo com a divulgação da teoria da gravitação universal de Newton, que postulava algo semelhante que existe entre os corpos inanimados ou não. Doutrina contraposta pelo materialismo, onde os processos que ocorrem nos organismos não são diferentes daqueles que ocorrem fora deles. 

 
                                     FIXISMO

Doutrina na qual os organismos vivos teriam aparecido na Terra por interferência divina e não teriam sofrido mudanças desde então. Por ter sido apoiada pelo cristianismo, que é derivado do judaísmo, e por outras religiões que pregam uma criação especial, influenciou profundamente o pensamento científico do ocidente. 


                                  BUFFON (1707-1788)

Georges-Louis Leclerc, Comte de Buffon, naturalista francês. Escreveu 44 volumes da obra “Histoire naturelle”. Notou a extrema semelhança estrutural de homens e dos grandes macacos e chegou a postular a existência de um ancestral comum. Considerou a existência da evolução das espécies mas não propôs processo algum para isso.



                     ERASMUS DARWIN (1731-1802)

Avô de Charles Darwin e de Francis Galton, Erasmus Darwin foi médico, filósofo, poeta e naturalista, um dos intelectuais ingleses mais influentes de sua época 
 

                                LAMARCK (1744-1829)

        Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck, originariamente militar, estudou botânica e medicina. Inicialmente protegido de Buffon, propôs a evolução dos organismos através do mecanismo de herança de caracteres adquiridos. Foi depois perseguido por Buffon. Cunhou o termo “Biologia”. 


Lamarck (1809) Philosophie zoologique.
  
A evolução tal qual imaginada por Lamarck


                                                        

                      CHARLES LYELL (1797-1875) 

        Sir Charles Lyell, advogado e geólogo escocês. Filho de um advogado com interesse em Botânica, foi cedo influenciado pelo pai para o estudo das Ciências naturais. Entre outras obras, escreveu “Princípios de Geologia” em 1833, onde propunha a doutrina do uniformitarismo, onde as mudanças geológicas ocorreriam de forma gradual durante todo o tempo, ao contrário do catastrofismo.

                      THOMAS MALTHUS (1766-1834)
  
    Economista político inglês, preocupado com a degradação das condições de vida da Europa, escreveu “Essay on the principle of population”, onde observava que o potencial reprodutivo é sempre muito maior do que o realizado nos organismos e tecia considerações sobre organização das sociedades humanas que não poderiam eliminar a pobreza. 



                                                   
          ALFRED RUSSELL WALLACE (1823-1913) 

Naturalista e antropólogo inglês, teve uma vida atribulada, repleta de percalços financeiros. De 1848 a 1852, viajou para a Amazônia e, de 1854 a 1862 para o arquipélago malaio. Correspondeu-se com Darwin e, foi co-autor de uma apresentação feita por Darwin dos princípios de evolução por seleção natural na Linnean Society de Londres em 1858, oito meses antes da publicação de “A origem das espécies”. Fundou a moderna Biogeografia.

                         CHARLES ROBERT DARWIN (1809-1882)

Naturalista inglês, desistiu dos estudos de medicina para se dedicar às Ciências naturais. Baseado nas suas observações “in loco” de populações naturais de animais, propôs, com Wallace, a teoria da evolução por seleção natural, uma das teorias científicas mais revolucionárias de todos os tempos. Escreveu “A origem das espécies” um dos mais influentes livros de todos os tempos. 


Darwin (1859) The Origin of Species



                                                       
A evolução tal qual imaginada por Darwin

                 AUGUST WISMANN (1834-1914) 

    August Friedrich Leopold Weismann, Biólogo alemão discordou de Darwin quanto à possibilidade de haver evolução por herança de caracteres adquiridos, tal como proposto por Lamarck. Realizou um experimento com 22 gerações de camundongos com caudas cortadas falseando as idéias de Lamarck. Desenvolveu a teoria do plasma germinativo, que seria imortal em contraposição ao plasma somático que viveria por uma única geração.

                    ERNST HAECKEL (1834-1919) 

    Ernst Heinrich Philipp August Haeckel, zoólogo alemão, foi um dos primeiros defensores das idéias de Darwn, lecionando-as na Alemanha já em 1860. Desenvolveu a teoria da recapitulação, na qual a ontogenia recapitula a filogenia.
  
 
                          LOUIS PASTEUR (1822-1895)

Químico francês, demonstrou o papel de microorganismos em diversas doenças. Fundador da Microbiologia, é considerado um dos maiores benfeitores da humanidade por suas descobertas espetaculares e desenvolvimento de vacinas.

Louis Pasteur, várias fontes


                                               
 
                      GREGOR MENDEL (1822-1884)

Monge austríaco, Mendel propôs, baseado em cruzamentos entre variedades de ervilha, duas leis da hereditariedade, uma das quais mostrou ser geral para organismos diplóides. A importância de suas descobertas somente veio a ser reconhecida após a sua morte, em 1900. Fundador da Genética. 

Gregor Mendel, em Versuche über Pflanzen-Hybriden (1865)

“Mesmo esses resultados enigmáticos, entretanto, poderiam provavelmente ser explicados pela lei que governa Pisum se assumirmos que as cores das flores e das sementes de Phaseolus multiflorus é uma combinação de duas ou mais cores completamente independentes, as quais agem individualmente como qualquer outro caráter da planta. “ 
Gregor Mendel, em Experimentos de hibridação de plantas. (1865)


                                     
                          HUGO DE VRIES (1848-1935)

Botânico holandês, De Vries, juntamente com Correns e Tschermak-Seysenegg, redescobriu as leis de Mendel em experimentos independentes, mas mantendo os créditos ao austríaco. Um dos mais influentes saltacionistas, trabalhou com a planta Oenothera lamarckiana. 


                    FRANCIS GALTON (1822-1911)

Primo de Darwin, Galton foi um dos fundadores da escola biométrica do pensamento genético. Realizou pesquisas com herança de caracteres quantitativos, defendeu a hipótese gradualista da Evolução tal como Darwin a havia proposto. Contribuiu enormenmente com a Estatística tendo Karl Pearson como discípulo. Foi defensor da Eugenia. 

              THOMAS HUNT MORGAN (1866-1945)

Formado em história natural, fez seu doutorado com Evolução de Pantopodas. Passou a trabalhar com Embriologia experimental, acabou por liderar um laboratorio muito influente com pesquisas de Genética de Drosophila. Opunha-se ao darwinismo, encampando as idéias de De Vries.  

                                                     

                  THEODOR BOVERI (1862-1915)

Biólogo alemão, propôs, pouco após a redescoberta das leis de Mendel, conjuntamente com Walter Sutton, a teoria cromossômica da herança, na qual os fatores responsáveis pela hereditariedade estariam localizados nos cromossomos. 

 
                    ARCHIBALD GARROD (1857-1936)

Médico inglês, propôs a hipótese um gene - uma enzima, através do estudo de doenças genéticas que causam deficiências metabólicas. Feito notável, pois realizado no início do século XX, quando as leis de Mendel mal haviam sido descobertas. 

 
             RONALD ALYMER FISHER (1890-1962)

Matemático inglês, trabalhou numa estação experimental de agricultura, onde desenvolveu teorias e métodos estatísticos fundamentais. Um dos fundadores da Genética de populações, é considerado como um dos pesos-pesados na formulação da Teoria sintética da Evolução  

 
                    J. B. S . HALDANE (1892-1964)

Biólogo inglês, também um dos fundadores da Genética de populações. Extremamente criativo, contribuiu em vários aspectos da teoria da Evolução, tendo lançado várias idéias a respeito de Evolução molecular. 


                                                    
                        SEWALL WRIGHT (1889-1998)

Biólogo norte-americano, terceiro dos fundadores mais importantes da Genética de populações. Esteve envolvido em uma disputa de natureza científica com Fisher, sobre a qual restam claras seqüelas até os dias de hoje. 


             THEODOSIUS DOBZHANSKY (1900-1975)

Biólogo russo, que trabalhou nos Estados Unidos e no Brasil, foi um dos mais produtivos evolucionistas experimentais. Suas populações de Drosophila mostraram inequivocamente os processos evolutivos que tinham sido postulados teoricamente. 


                     GEORGE G. SIMPSON (1902-1984)

Paleontólogo norte-americano, considerado como um dos responsáveis pela construção da teoria sintética da evolução. Mostrou, com seus estudos do registro fóssil, a compatibilidade com o arcabouço teórico da Evolução e da Genética. 


                          ERNST MAYR (1904-2005)

Zoólogo alemão, que trabalhou desde  nos Estados Unidos, foi um dos responsáveis pelo grande desenvolvimento da Biogeografia evolutiva. Dedicou-se ao estudo das aves e desenvolveu o conceito de espécies mais influente até o momento. 

 
              OSWALD THEODORE AVERY (1877-1955)

Médico canadense, juntamente com os americanos Colin MacLeod e Maclyn McCarty, demonstraram que o DNA é o material genético em 1944. 
  
Experimento de Avery et al, 1944

 
  JAMES D. WATSON e FRANCIS  CRICK (1916-2004)

Zoólogo americano e físico inglês, propuseram um modelo de estrutura do DNA baseados em difração de Raios X de cristais da molécula . 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFSy1h5h_G-1ycr2L3X5bzF7InayBk2aXnOvstSW2AbMAPCNKl83383NN9aouS0ft3cQDyYBjmqh-KD4pR1_Rrft8mdMrvuogQ0WUK8p25nV5S7W5FUHy8yKgdLtcM7ZT-Vusp9NdvO_s/s1600/bases+nitrogenadas.jpg
  
                                                  
         STANLEY LLOYD MILLER (1930-2007) 

Químico norte-americano, quando aluno de doutorado sob a supervisão de Harold Clayton Urey (1893-1981), demonstra, em 1953, através de um experimento simples, a formação abiótica de aminoácidos sob condições semelhantes àquelas da Terra primitiva.

                                    REDUCIONISMO

Doutrina na qual uma Área da Ciência pode ser reduzida à outra, que estuda um nível de complexidade inferior, se esta última for capaz de explicar os fenômenos da primeira. A Genética teria sido reduzida à Biologia molecular de acordo com essa doutrina. A doutrina oposta é a do holismo, onde propriedades novas emergem quando se aumenta o nível de organização. 

  


  Dos Genes à Dolly   

                              (Fonte:http://super.abril.com.br/ciencia/codigo-seres-vivos-438120.shtml)

1900 - Os trabalhos do padre tcheco Gregor Mendel, que descobriu as leis fundamentais da hereditariedade, são divulgados depois de permanecerem quase desconhecidos durante 34 anos.
 1906 - A estrutura da clorofila, a molécula essencial para a obtenção de energia pelos vegetais, é desvendada pelo químico alemão Richard Willstatter.
 1907 - O químico alemão Emil Fischer combina 18 aminoácidos para sintetizar um fragmento de proteína – o tijolo que forma todos os organismos vivos.
 1909 - Experiências com drosófilas – as moscas-das-frutas – levam o biólogo americano Thomas Morgan à conclusão de que os traços hereditários são transmitidos pelos genes, organizados dentro dos cromossomos. A descoberta assinala o nascimento da Genética.
 1909 - O químico americano Phoebus Levene extrai um açúcar do ácido nucléico – uma das substâncias que formam os cromossomos – e chama-o de ribose. Descobre, assim, o ácido ribonucléico, ou RNA.
 1912 - O geólogo alemão Alfred Wegener propõe que os continentes estavam originalmente unidos num só bloco, que se separou. É a Teoria da Deriva dos Continentes, que foi comprovada na década de 60.
 1914 - O geólogo americano Beno Gutenberg sugere a existência de um núcleo líquido no centro da Terra. Mais tarde se descobriu que dentro desse núcleo há uma bola de ferro.
 1920 - O arqueólogo americano Andrew Douglass mostra que é possível saber a idade das árvores por meio da contagem de anéis no tronco, que vão surgindo no decorrer dos anos. A técnica é chamada de dendrocronologia.
 1922 - Alexander Oparin, um bioquímico russo, sugere que a vida teria se originado da lenta construção de aminoácidos, a partir de compostos mais simples, existentes no planeta há bilhões de anos.
 1924 - O paleoantropólogo sul-africano Raymond Dart identifica o crânio de um Australopithecus africanus com 2 milhões anos, abrindo caminho para a descoberta de outros antepassados do homem.
 1926 - O bioquímico americano James Sumner observa os cristais de uma enzima, a urease, e conclui que essas substâncias são proteínas que estimulam determinadas reações no organismo.
 1929 - Duas décadas depois de descobrir o RNA, o químico americano Phoebus Levene revela que o DNA, conhecido desde o século XIX, fica guardado dentro dos cromossomos.
 1932 - Pontas de flechas pré-históricas achadas na localidade de Clóvis, no Estado americano do Novo México, indicam que a presença humana nas Américas remonta a 12 000 anos.
 1933 - O engenheiro elétrico alemão Ernst Ruska constrói o primeiro microscópio eletrônico, com uma capacidade de observar estruturas 1 milhão de vezes menores que 1 milímetro.
 1934 - O biólogo inglês Cyril Darlington demonstra que determinados genes são transmitidos pelo sexo masculino e outros, pelo feminino.
 1935 - A divulgação das pesquisas do zoólogo austríaco Konrad Lorenz sobre filhotes de pato marca o início da Etologia, a ciência que estuda o comportamento dos animais.
 1935 - Um método para medir a intensidade dos terremotos é desenvolvido pelo geofísico americano Charles Francis Richter. A Escala Richter, que vai de 1 a 10, é utilizada até hoje.
 1937 - A Teoria da Evolução, de Charles Darwin, se une às descobertas científicas sobre a hereditariedade no livro Genética e a Origem das Espécies, do biólogo americano de origem russa Theodosius Dobzhansky.
 1940 - Quatro adolescentes descobrem, por acaso, a Gruta de Lascaux, no sul da França, com pinturas pré-históricas de impressionante beleza, executadas há 18 000 anos.
 1944 - O bacteriologista americano Oswald Avery comprova que o material genético das células é o DNA, acabando de vez com a tese de que as informações hereditárias estariam guardadas nas proteínas.
 1948 - O casal de paleoantropólogos quenianos Louis e Mary Leakey encontram fósseis do Proconsul africanus, ancestral comum de homens e chimpanzés que viveu no leste da África há 25 milhões de anos.
 1950 - O citologista belga Albert Claude descobre o retículo endoplasmático, uma rede de membranas existente dentro das células animais e vegetais.
 1952 - O químico americano Stanley Miller reproduz, em laboratório, a “sopa” de substâncias que deu origem à vida.
 1952 - A biofísica inglesa Rosalind Franklin sugere a estrutura em forma de hélice dupla para o DNA – a substância de que são formados os genes.
 1953 - O físico inglês Francis Crick e o bioquímico americano James Watson conseguem comprovar a estrutura de hélice dupla do DNA.
 1956 - George Palade, um fisiologista americano, descobre os ribossomos, estruturas da célula onde são fabricadas as proteínas.
 1956 - Dois biólogos franceses, Jacques-Lucien Monod e François Jacob, revelam que nem todos os genes se manifestam no organismo – e descobrem uma substância, o RNA mensageiro, que controla esse fenômeno.
 1959 - A paleoantropóloga Mary Leakey descobre fragmentos do crânio de um Australopithecus boisei, hominídeo que viveu na África há cerca de 2 milhões de anos.
 1960 - A Deriva dos Continentes, de Wegener, é comprovada pelo geofísico americano Harry Hess, que demonstra o movimento das placas tectônicas.
 1961 - Surge o primeiro transgênico: um coelho que teve o RNA de sua hemoglobina – a molécula dos glóbulos vermelhos do sangue – trocado pelo RNA de uma bactéria encontrada no intestino humano. O autor da proeza foi o geneticista americano Fritz Lipmann.
 1965 - O bioquímico americano Robert Merrifield consegue produzir a insulina, marcando o início da síntese de proteínas.
 1965 - O paleontólogo americano Elso Barghoorn descobre microfósseis de células que podem ter existido há 3,5 bilhões de anos, 1 bilhão de anos após a formação da Terra.
 1967 - É produzido o primeiro clone de um vertebrado, a partir do transplante do núcleo da célula intestinal de uma rã para uma célula do ovo de outra. A experiência foi feita pelo biólogo inglês John Gurden.
 1970 - Os microbiologistas americanos Hamilton Smith e Daniel Nathans descobrem enzimas que quebram o DNA em lugares específicos, facilitando a modificação de seqüências genéticas.
 1970 - O bioquímico americano David Baltimore descobre a enzima transcriptase reversa, que ajuda a transformar o RNA em DNA. Essa descoberta torna possível, mais tarde, a identificação do vírus da Aids.
 1971 - A arqueóloga brasileira Niède Guidon anuncia a descoberta de vestígios de carvão de mais de 48 500 anos na Serra da Capivara, no Piauí, onde há uma grande quantidade de pinturas em cavernas.
 1973 - Nasce a Engenharia Genética, com a proeza de dois bioquímicos americanos, Stanley Cohen e Herbert Boyer, que conseguem transferir genes de uma bactéria para outra.
 1974 - O químico americano Mario Molina mostra que poluentes utilizados em aerossóis e em sistemas de refrigeração podem destruir o ozônio na atmosfera.
 1974 - O paleoantropólogo americano Donald Johanson descobre na Etiópia o fóssil de Lucy, uma fêmea do Australopithecus afarensis de 3,2 milhões de anos – o mais antigo dos hominídeos.
 1976 - Os sinais mais antigos de presença humana nas Américas – um acampamento de 12 500 anos – são achados pelo arqueólogo americano Tom Dillehay em Monte Verde, no sul do Chile.
 1977 - O Alvin, submarino de pesquisas americano, descobre estranhos seres vivos nos arredores das Ilhas Galápagos, no Pacífico – bactérias que não precisam de luz nem de oxigênio para sobreviver.
 1979 - Os biólogos Lynn Margulis, americana, e James Lovelock, inglês, apresentam a Hipótese Gaia, a idéia de que a Terra é capaz de regular seus próprios ecossistemas.
 1980 - Os cientistas americanos Luis e Walter Alvarez sugerem que os dinossauros teriam sido extintos devido à queda de um enorme asteróide há 65 milhões de anos.
 1982 - A publicação do livro O Desenvolvimento do Pensamento Biológico, do zoólogo americano Ernst Mayr, sintetiza as conclusões de diversos cientistas partidários da Teoria da Evolução, de Charles Darwin.
 1983 - O bioquímico americano Kary Mullis inventa a Reação em Cadeia da Polimerase, ou PCR, que permite a produção de cópias ilimitadas de seqüências de DNA a partir de uma única molécula.
 1984 - O primeiro esqueleto completo de um Homo erectus, um menino de 9 anos, é encontrado pelo antropólogo queniano Richard Leakey numa das margens do Lago Turkana, no Quênia. O fóssil ficou conhecido como “O Garoto de Turkana”.
 1985 - É descoberto um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, comprovando os efeitos destrutivos dos CFCs sobre a atmosfera.
 1990 - Começa o Projeto Genoma Humano, um esforço internacional para mapear completamente o código genético do homem.
 1995 - Encontrado na Argentina o esqueleto do maior dinossauro carnívoro, o giganotossauro, que tinha 4 metros de altura e viveu no hemisfério sul.
 1997 - Anunciado o nascimento da ovelhinha Dolly, o primeiro clone gerado a partir de células não sexuais de um mamífero adulto, pela equipe do geneticista escocês Ian Wilmut.
 1998 - Fica pronto o primeiro mapeamento genético completo de um animal, o Caenorhabditis elegans, uma minhoquinha de 1 milímetro de comprimento. O trabalho foi executado por uma parceria entre biólogos ingleses e americanos.

Áreas da Biologia

 

ÁREAS DA BIOLOGIA

         1-   Anatomia                          11- Genética
         2-   Botânica                           12- Histologia
         3-   Bioética                            13- Imunologia
         4-   Biotecnologia                  14- Microbiologia
         5-   Bioquímica                       15- Micologia
         6-   Citologia                           16- Parasitologia
         7-   Ecologia                           17- Protistologia
         8-   Evolução                          18- Paleontologia
         9-   Embriologia                     19- Taxonomia
        10- Fisiologia                          20- Zoologia

                                      
                                    
                              1.   ANATOMIA 
Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os elementos componentes. O equivalente em português é dissecção.
Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia (forma) ou estrutura dos seres vivos.
                                                                Nomenclatura
 Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge em cada país, e internacional onde o significado dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua escrita e leitura são traduzidos para cada nação conforme a sua língua de origem. No final do último século, foi criado uma comissão de eminentes autoridades de vários países da Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle Nomina Anatomica) que foi substituída pela PNA (Paris Nomina Anatomica). Esta comissão é responsável pela nomenclatura anatômica que será utilizada em todo o mundo. Para obter mais informaçoes você pode acessar o site da Sociedade Brasileira de Anatomia .


                               2.  BOTÂNICA

A palavra “botânica” provém do grego botané, significa “planta forrageira, erva” e é derivada do verbo boskein, “alimentar”. É o ramo das Ciências Biológicas que estuda as plantas.  

O estudo das plantas tem se desenvolvido por milhares de anos, a exemplo de todos os ramos da ciência, ela se tornou diversa e especializada apenas durante os três últimos séculos. Até pouco mais de um século atrás, a botânica era uma subárea da medicina, a qual de dedicavam principalmente médicos que estudavam as plantas para fins medicinais e que estavam interessados na determinação de similaridades e diferenças entre plantas e animais.

 

Caracterização

O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese.

A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua
estrutura. Em relação aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente. A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo, usa-se o termo divisão.
 As plantas são divididas em dois grandes grupos:


1-Criptógamas (kripto, escondido)

Plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes

2-Fanerógamas(phanero, evidente)

Possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.

                                      Os órgãos e suas funções

A raiz tem por função fixar a planta ao solo e retirar dele água e sais minerais, essenciais à vida vegetal. O caule mantém a planta ereta. Em seu interior encontram-se vasos condutores de seiva. Por seiva entende-se o líquido absorvido pelas raízes (seiva bruta) e as substâncias produzidas pela fotossíntese (seiva elaborada).
Há vegetais que não possuem vasos condutores (musgos). Nesse caso, a distribuição da seiva se faz de célula a célula. A maioria, porém, é dotada de vasos condutores.
Do caule partem ramos onde se prendem as folhas, levando a seiva bruta e trazendo a seiva elaborada. As folhas são, portanto, a parte dos vegetais onde ocorre a fotossíntese. A seiva elaborada por ela produzida é distribuída todas as partes do vegetal, garantindo a sua sobrevivência. Nas folhas também acontecem os processos de respiração e transpiração vegetal.
Flores e sementes são órgãos que se relacionam com a reprodução vegetal.

                                         Criptógamas

As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo, em grupos menores: 
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação. As briófitas apresentam estruturas chamadas rizóides, caulóides e filóides que desempenham um papel semelhante ao da raiz, caule e folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a seiva elaborada quanto a bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas paredes. O grupo das briófitas tem os musgos como principal representante.


                                                                                    

                                    Pteridófitas

As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. A existência dos vasos possibilitou às plantas a conquista definitiva do ambiente terrestre. Os vasos permitem o transporte rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais partes da planta. Os principais representantes do grupo são as samambaias e as avencas.

Samanbaia
Nas pteridófitas as folhas se desenrolam a partir do centro da planta. A reprodução é feita por meio de esporos, que freqüentemente são produzidos em soros localizados na parte de baixo das folhas (são aqueles pontinhos alaranjados que vemos às vezes nas samambaias). Ocorre alternância de gerações, sendo o vegetal adulto produtor de esporos que, uma vez no chão, dão origem a uma plantinha parecida com um coração (prótalo) e que produz os gametas. Esses se unem e vão dar origem a uma nova planta.
                                                                        

                                         Fanerógamas

 

Nas fanerógamas os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino, respectivamente.

                                                               
Dentre as fanerógamas temos as Gimnospermas, que produzem estróbilos como estruturas reprodutoras, que são erradamente denominados flores; e as Angiospermas, que produzem flores. Uma flor pode ser definida, de maneira ampla, como um “ramo” modificado e adaptado à reprodução. Sobre as folhas modificadas desse ramo é que se formam as estruturas reprodutivas das plantas fanerógamas. A semente é uma estrutura que contém em seu interior um pequeno embrião em repouso, além de grande quantidade de células e material nutritivo para garantir a germinação. As sementes têm origem a partir dos óvulos, formados nas flores.
As fanerógamas são divididas em dois grandes grupos:
                                              Gimnospermas
As gimnospermas são as primeiras plantas a produzirem flores (inflorescências) e sementes, porém não produzem frutos (grego = gymnos = nua, grego = sperma = semente) .
As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e sequóias. No Brasil uma gimnosperma nativa é a araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná. 

                                                          
                                                                       
As flores da gimnosperma são chamadas de cones ou estróbilos. Essas flores são de um só sexo, masculino ou feminino. As gimnospermas estão mais adaptadas às regiões temperadas Chegam a formar vegetações como as taigas no Hemisfério Norte e a mata de araucária no sul do Brasil. As sequóias são gimnospermas de grande porte e ocorrem na Califórnia (Estados Unidos). Essas plantas chegam a atingir 120 metros de altura e seus troncos podem chegar a ter diâmetro de 12 metros. Estima-se que as sequóias atuais tenham aproximadamente 4000 anos de idade.
Angiospermas
As angiospermaspossuem como característica exclusiva, a semente contida no interior de um fruto (grego angio = urna; sperma = semente). Por esse motivo são conhecidas como plantas frutíferas. As angiospermas correspondem ao grupo de plantas com maior número de espécies sobre a Terra. Ocorrem em ampla diversidade de hábitats, existindo desde espécies aquáticas até plantas adaptadas a ambientes áridos, como os cactos. Economicamente, as angiospermas representam uma fonte de inestimável importância para o homem. Seus órgãos, como raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos, podem servir de alimento para a população humana. Além disso, servem, também como fontes de matéria-prima para as mais diversas
atividades humanas e industriais. As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: o das monocotiledôneas e o das dicotiledôneas. A principal característica que permite distinguir esses dois grupos é o número de cotilédones presentes na semente. Os cotilédones são folhas modificadas que fazem parte do corpo do embrião e que podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Como o próprio nome diz, nas monocotiledôneas há apenas um cotilédone por semente, enquanto nas dicotiledôneas há dois cotilédones por semente. São exemplos de monocotiledôneas: Alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu, grama, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral: coco-da-baía, babaçu, etc.
São exemplos de dicotiledôneas: Vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca, seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá, café, abóbora, melancia, etc.
A formação da semente Nas angiospermas a fecundação se dá quando o núcleo masculino (proveniente
do grão de pólen) e o núcleo feminino (oosfera, proveniente do óvulo) se encontram, formando o zigoto, ainda no ovário da flor. O zigoto, uma célula simples, sofre então muitas divisões celulares e dá origem a
um pequeno embrião, pluricelular. O óvulo fecundado desenvolve-se formando então uma semente. Ela contém um embrião e substâncias nutritivas que o alimentarão quando a semente germinar. A formação de uma ou mais sementes no interior de um ovário provoca o seu desenvolvimento e ele, crescendo muito origina um fruto, enquanto murcham todas as demais partes da flor.
                                                                  



                                                              
BIOÉTICA
Existem várias definições para o termo bioética, do grego bios (vida) e ética. Uma das mais completas diz que bioética é um conjunto de pesquisas, discursos e práticas, normalmente multidisciplinares, cuja finalidade é esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e pela aplicação da medicina e da biologia.A bioética, portanto, tem forte ligação com a filosofia (pois discute as questões éticas) e considera a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas e práticas. Entre os temas abordados, sobressaem-se o aborto, a eutanásia, os transgênicos, a fertilização in vitro, a clonagem e os testes com animais.
A bioética é um campo de estudo propício ao embate de grupos de interesses distintos como indústrias farmacêuticas, laboratórios de biotecnologia, organizações ambientalistas, associações de consumidores e entidades de classe. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), por exemplo, realiza periodicamente discussões sobre dilemas bioéticos, como clonagem, pacientes terminais e reprodução assistida. Esses debates, que também podem ocorrer na Câmara dos Deputados quando está em pauta um projeto como a legalização do aborto, por exemplo, servem para que a sociedade tome posição sobre temas novos que vêm surgindo com a evolução da ciência.                                                                  
 “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.
(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI).


BIOTECNOLOGIA
                                 
Biotecnologia é o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços.Assim, é Biotecnologia o conjunto de técnicas que permite à Indústria Farmacêutica cultivar microrganismos para produzir os antibióticos que serão comprados na farmácia. Como é Biotecnologia  o saber que permite cultivar células de morango para a obtenção de mudas comerciais. E também é Biotecnologia o processo que permite o tratamento
de despejos sanitários pela ação de microorganismos em fossas sépticas. A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Genômica, Embriologia etc.), a ciência aplicada (Técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas) e outras tecnologias (Informática, Robótica e Controle de processos). A Engenharia Genética ocupa um lugar de destaque como tecnologia inovadora, seja porque permite substituir métodos tradicionais de produção (Hormônio de crescimento, Insulina), seja porque permite obter produtos inteiramente novos (Organismos transgênicos). A Biotecnologia transforma nossa vida cotidiana. O seu impacto atinge vários setores produtivos, oferecendo novas oportunidades de emprego e inversões. Hoje contamos com plantas resistentes a doenças, plásticos biodegradáveis, detergentes mais eficientes, biocombustíveis, processos industriais e agrícolas menos poluentes, métodos de biorremediação do meio ambiente e centenas de testes diagnósticos e novos medicamentos. 


BIOQUÍMICA
A palavra Bioquímica é a junção das palavras química e biologia. A Bioquímica é definida como a ciência que estuda os processos químicos dos organismos vivos. Chamada também de química da vida, a Bioquímica estuda a função e estrutura das biomoléculas como: carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos, aminoácidos, peptídeos, enzimas, hormônios, vitaminas,dentre outros. Tudo o que acontece às biomoléculas seja a sua síntese e degradação, a sua tridimensionalidade ou as suas inúmeras reações repentinas na célula e no organismo é estudado na bioquímica. O metabolismo também é um fator que recebe atenção da ciência da vida. Na bioquímica encontramos o estudo sobre o aspecto da produção e o emprego da energia pelos organismos vivos. Além disso, as proteínas, a informação genética e o transporte de membrana celular são discutidos pelos estudiodos dessa ciência. Outro objeto de atenção dessa vertente científica é a água e a sua importância, bem como as suas propriedades físico-químicas.


                                   História da Bioquímica
A Bioquímica tem suas raízes na química e era chamada no inicio de química biológica ou fisiológica. A corrente da ciência que estuda os processos químicos nos organismos vivos surgiu a partir da curiosidade dos cientistas em pesquisarem os compostos dos seres vivos (humanos e plantas), a sua origem, o seu crescimento e as transformações que ocorrem neles. No entanto, há quem diga que o surgimento da bioquímica se deu mesmo através de uma descoberta importante na área. Os estudiosos descobriram a primeira enzima hoje chamada de amilase. A denominação bioquímica apareceu em 1903 através do químico e médico alemão Carl Neuberg (1877-1956). Mas muitos outros grandes pesquisadores como Wohler, Liebig, Pasteur e Claude Bernard já estudavam a química da vida no século XIX com outros nomes.

                     
 BIOLOGIA MARINHA
                               
A Biologia Marinha é um ramo da Biologia que estuda os seres vivos que vivem nos ecossistemas marinhos (de águas salgadas). Esta ciência se relaciona com outras, tais como: Oceanografia, Botânica, Zoologia, Ecologia e Geologia Marinha.
Principais seres vivos marinhos estudados pela Biologia Marinha:
- Peixes
- Mamíferos Marinhos
- Plânctons
- Bentos
- Néctons
- Microorganismos marinhos 
- Fitoplânctons
- Fitobentos
- Zooplânctons
- Invertebrados Marinhos

Os principais ecossistemas marinhos estudados pela Biologia Marinha:
- Praias
- Zonas Costeiras
- Planícies de ervas Marinhas
- Mangues (manguezais)
- Costões Rochosos
- Estuários
- Recifes
- Plataformas Continentais
- Abissal (Zona Profunda)
 
 
 



Ser Biólogo(a)

SER BIÓLOGO (A)


Fala sério...

Ser biólogo não é só cuidar de plantas e animais, ser biólogo é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la  sempre mais bela.

Ser biólogo é ouvir os ruídos da natureza, entendê-los e amenizá-los.

É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas, de sol e de chuvas,

ser biólogo é se importar com a natureza que sofre. É perder medos.

É ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los (animais, plantas, 
fungos, vírus...).
Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes!
É perder tempo enorme apreciando voos de gaivotas, contando células no microscópio...
É dar aulas com prazer e analisar com fervor a síntese proteica ou o Ciclo 
de Krebs...
Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.

É ser capaz de entender gratidões mudas.

É adivinhar olhares, entender o corpo, procurar criptógamos, amebas e 
cianofíceas...
Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos
sobre o amor e a vida.
Enfim, ser biólogo, e licenciado, é ter na vida uma visão perfeita, 
completa...
É acreditar em DEUS, o maior biólogo que existe! É encontrar
alegria nos sofrimentos...
Ser biólogo é ser loucamente apaixonado pela VIDA.


Modelo de TCC

O modelo de TCC, se encontra em Word - 2010 e pdf que ao final irei anexar, mas irei abri-lo para vizuaizarem

Profª. Ms. Sueli Fonseca
Twiter: @FonsSueli
 



Material de apoio para a elaboração de monografia/tcc
O presente material foi desenvolvido pelo profª. Ms. Sueli Fonseca, no ano letivo de 2010, para auxiliar alunos da disciplina de Biologia e Ciências do ensino fundamental e médio iniciar uma elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC/Monografia).
Além deste modelo contendo informações sobre os elementos textuais que devem ser apresentados em um TCC, também existem outros modelos referentes aos elementos Pré-textuais que podem ser adquiridos no site:

Sugestões para melhorar este material desenvolvido e identificação de erros ou incoerências devem ser notificadas para o presente endereço eletrônico:
sueli.fonseca@gmail.com

Este material fornecerá dicas ao longo de cada tópico que constitui o TCC. Assim, serão fornecidos subsídios claros das informações necessárias para cada parte do trabalho. Com estas informações, ficará mais fácil compreender o que deve ser colocado e, principalmente, como devem ser apresentadas as informações das diferentes partes que constituem um TCC. Espero que este material de apoio auxilie na elaboração de seu trabalho. Deste modo, tornando o TCC em um trabalho mais claro, conciso e de qualidade.

Orientações gerais de formatação

           A formatação da página deve seguir as seguintes medidas: Superior à 3,0cm; Inferior à 2,0cm; Esquerda à 3,0cm; e, Direita à 2,0cm.  Para formatar as dimensões da página selecione no menu a opção ‘Arquivo’ e, posteriormente, a opção ‘Configurar Página’ [Tecla de Atalho: ALT, A, O]. Nesta opção, também coloque o papel em formato A4 com as medidas de 21 cm x 29,7 cm.
           O espaçamento entre linhas deverá ser de 1,5. Para tanto, No menu ‘Formatar’, selecione a opção ‘Parágrafo’, em seguida ‘Espacejamento Entrelinhas’ [Tecla de Atalho: ALT, F, P]. Configure as linhas com ‘1,5’ para todo o texto. Apenas as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, fichas catalográficas, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitados em espaço simples.
           Utilizar margem justificada para o corpo do trabalho e alinhamento esquerdo apenas para as referências. Escolher um tipo de letra legível (Arial ou Times New Roman) com tamanho de fonte de 12 pontos. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior da folha.
Os títulos dos tópicos da monografia devem ser precedidos pelo indicativo numérico, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha distinta na parte superior da folha, separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e sucede por dois espaços de 1,5.

aTUALIZADO 30/04/2014
modelo em word 2010