BEM VINDOS . Lembrem-se que "cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós: leva um pouco de nós mesmo, deixa sós: leva um pouco de nós mesmo, deixa um pouco de si mesmo." Até mais..
domingo, 26 de outubro de 2014
Palestra a comunidade sobre drogas
O que são
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que afetam os processos da
mente ou do corpo quando introduzidas no organismo.
Embora o termo possa se referir a qualquer composto utilizado no
diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, na maioria das vezes é
utilizado para se referir a substâncias usadas recreativamente em função dos
efeitos narcóticos que exercem sobre o sistema nervoso central.
Se a droga é usada recreativamente, é porque proporciona experiências de
prazer. Isso leva parte dos usuários ao uso contínuo e à dependência. Por este
motivo, a definição de drogas atualmente abrange também produtos tóxicos legais
que são utilizados de forma excessiva, como o cigarro ou o álcool.
Algumas substâncias químicas têm o poder de alterar nosso estado de
consciência disparando uma parte do cérebro responsável pelo que chamamos de
sistema de recompensa, associado principalmente à manutenção da dopamina –
principal neurotransmissor do corpo – no organismo.
As drogas psicotrópicas (psico/mente + trópico/atração por) são as que
alteram a forma de o indivíduo sentir, pensar e, às vezes, agir. Podem ser
divididas em drogas naturais, parcialmente sintéticas e sintéticas. Mas, de uma
forma geral, são classificadas de acordo com os efeitos farmacológicos que
exercem, ou seja, a forma como atuam sobre o cérebro. Podem ser estimulantes,
depressoras ou perturbadoras do sistema nervoso central.
Tipos
Drogas estimulantes aumentam a atividade cerebral: o
tempo de vigília é aumentado, a atenção é reforçada e há aceleração do
pensamento – o que leva à euforia. Cafeína e nicotina são estimulantes naturais
legalizados. Anfetaminas podem ser utilizadas pela medicina como moderadores do
apetite, mas também são usadas sem o aval do médico. Cocaína e crack são
consumidos por vias intranasais, pela aspiração do pó ou da fumaça, ou de forma
injetável. Têm alto tropismo, ou seja, o usuário tem grandes chances de se
tornar dependente.
Drogas depressoras diminuem a atividade do cérebro,
tendo propriedades analgésicas. Usuários desse tipo de psicotrópico apresentam
movimentos lerdos, a atenção e o tempo de vigília diminuem. O álcool é uma
substância lícita, mas o consumo frequente e prolongado pode levar ao vício e a
doenças graves.
Benzodiazepínicos (tranquilizantes ou calmantes) são usados no
tratamento de alguns distúrbios emocionais, como tensões e ansiedades. No
entanto, podem causar efeitos adversos graves e causam rápida dependência.
Opiáceos podem ser naturais, extraídos da papoula; semissintéticos, a
partir da morfina (heroína), e sintéticos (meperidina). Têm alto potencial de
dependência, usados como analgésicos e sedativos pela medicina em sua forma
sintética. Lança-perfume, benzina, alguns tipos de cola, clorofórmio e éter são
inalantes: provocam tonturas e relaxamento da musculatura, com alterações
perceptivas do tempo e do espaço.
Drogas perturbadoras, ou alucinógenas, frequentemente causam ilusões
visuais e alterações nos sentidos. Não aumentam nem diminuem a atividade do
cérebro, mas fazem com que o órgão funcione de maneira diferente. Essas
substâncias, até onde se sabe, não têm utilidade clínica e são ilegais.
Mescalina, psilocibina (cogumelo), maconha, LSD, Ayahuasca (o “chá” do Santo
Daime), ecstasy e anticonérgicos fazem parte deste grupo.
A mescalina tem efeitos psicodélicos semelhantes embora menos intensos
que o LSD. A maconha causa alterações cognitivas e de humor, aumento exagerado
de apetite e, em alguns casos, desencadeia quadros agudos de pânico e paranoia.
O chá do Santo Daime pode também levar a quadros psicóticos. O ecstasy (droga
sintética derivada da anfetamina) tem tanto propriedades estimulantes como
alucinógenas, afetando e lesando o sistema serotoninérgico, responsável pelo
controle do humor e impulsos.
Curiosidades
Ao longo da História, muitos conflitos ocorreram por causa da droga. De
1830 a 1860 as Guerras do Ópio foram travadas entre ingleses e chineses, que
não queriam mais permitir a entrada do entorpecente extraído da papoula em seus
territórios. Derrotada, a China teve de aceitar a legalização da importação
para o país até 1949 e lidar com o crescente problema de saúde decorrente da
dependência química.
A descoberta dos efeitos alucinógenos do LSA foi acidental, quando o
médico suíço Albert Hoffman manipulava ácido obtido a partir do alcaloide de um
fungo em seus estudos. Durante o trabalho, ele percebeu que se sentia tonto.
Além disso, teve vertigens e era capaz de ver luzes coloridas intensas ao seu
redor.
Em alguns países a maconha é liberada para fins medicinais, estimulando
o apetite e diminuindo a dor de pacientes com câncer terminal, glaucoma,
portadores de HIV ou doenças que causam espasmos musculares, como o Parkinson.
O consumo recreacional da maconha é popular na Holanda, Bélgica, Suíça e
Canadá.
A quantidade necessária de cocaína para provocar uma overdose – situação
em que o organismo é incapaz de metabolizar as substâncias, causando um quadro
grave de intoxicação – varia de um indivíduo para o outro. A morte pode ocorrer
após o consumo de 0,2 a 1,5 grama de droga pura. Esse risco é maior se houver
injeção direta no sangue.
Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de Escolas Públicas
O que são drogas?
Na história das civilizações, há
vários registros relacionados ao uso de drogas. Na pré-história, o
homem já utilizava plantas e algumas substâncias de origem animal para a
alteração da consciência, para alcançar a transcendência nos rituais religiosos
e na busca de seu bem-estar físico e psíquico.
Na contemporaneidade, os usos
das substâncias psicoativas (SPA) ganharam novos significados, assumindo
uma preocupação central no debate público. Para uma melhor compreensão
desse fenômeno é necessário levar em consideração a droga, a pessoa que
dela faz uso e o contexto em que essa pessoa está inserida.
Qual a definição científica de
Substância Psicoativa (droga)?
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que pode atuar sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) provocando alterações no seu funcionamento. Essas alterações podem variar de um estímulo leve, como o provocado por uma xícara de café, aos mais intensos, com a mudança na percepção de tempo, de espaço ou do próprio corpo, provocados pelas drogas alucinógenas.
As drogas são classificadas em depressoras, estimulantes e perturbadoras, de acordo com a sua ação no Sistema Nervoso Central (SNC):
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que pode atuar sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) provocando alterações no seu funcionamento. Essas alterações podem variar de um estímulo leve, como o provocado por uma xícara de café, aos mais intensos, com a mudança na percepção de tempo, de espaço ou do próprio corpo, provocados pelas drogas alucinógenas.
As drogas são classificadas em depressoras, estimulantes e perturbadoras, de acordo com a sua ação no Sistema Nervoso Central (SNC):
·
Depressoras
·
Estimulantes
·
Pertubadoras
As drogas também são classificadas
de acordo com a sua legalidade, em lícitas e ilícitas.
·
As drogas lícitas
são aquelas cuja lei permite seu comércio e consumo, como é o caso do álcool,
do tabaco e dos medicamentos.
·
As drogas ilícitas
são aquelas que têm seu comércio e consumo proibidos por lei, a exemplo da
maconha, da cocaína e do crack.
Entre as pessoas que usam drogas,
quantas vão se tornar dependentes?
A grande maioria das pessoas faz uso ocasional de alguma droga, sem que isso represente um problema. Dentre as pessoas que experimentam drogas, apenas uma pequena parcela vai se tornar dependente.
Tipos de usuários de drogas:
A grande maioria das pessoas faz uso ocasional de alguma droga, sem que isso represente um problema. Dentre as pessoas que experimentam drogas, apenas uma pequena parcela vai se tornar dependente.
Tipos de usuários de drogas:
·
Experimentador
– aquela pessoa que entra em contato
com uma substância psicoativa e não faz mais uso; trata-se de um episódio
isolado.
·
Usuário Ocasional
– aquela pessoa que utiliza uma ou várias
substâncias psicoativas de modo esporádico, sem que isso provoque alterações
nas suas relações afetivas, sociais e profissionais.
·
Usuário Habitual
– aquela pessoa que faz uso frequente,
ainda que controlado, de uma ou mais substância psicoativa e já apresenta
sinais de alterações nas relações afetivas, sociais e profissionais.
·
Usuário Dependente
– aquela pessoa com uma relação muito
estreita com uma ou mais substância psicoativa; que não tem controle
sobre o seu consumo e por apresenta rupturas significativas nas suas relações
afetivas, sociais e profissionais e precisa de tratamento especializado.
Ela procura a substância não apenas pelo prazer que esta lhe proporciona,
mas também para evitar desconfortos provenientes de sua privação.
Alguns conceitos relacionados
ao uso de drogas:
·
Síndrome de Abstinência
– conjunto de alterações fisiológicas,
mentais e psíquicas numa pessoa dependente quando ocorre a suspensão
brusca do consumo da droga.
·
Tolerância – doses maiores de uma determinada substância
são necessárias para alcançar efeitos antes produzidos por doses menores.
Integração - Escola, Família e Estudantes
A Escola e a Família são mediadoras
entre o indivíduo e a sociedade como formadoras de cidadãos. Com o Projeto
“Prevenção do Uso Abusivo de Drogas em Ambientes Escolares do Estado de
São Paulo” a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Universidade
de Brasília – Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas
públicas adotam estratégias de intervenção preventiva e assistencial
relacionadas ao uso de drogas, integrando escola, família e sociedade.
Características do Projeto:
As atividades desenvolvidas pelo projeto, em seus três eixos - Curso de Formação, Supervisão dos participantes do curso e criação dos Grupos de Trabalho sobre Educação & Atenção ao Uso de Álcool e outras drogas - levam sempre em conta o contexto em que o aluno, a escola e a família estão inseridos.
No projeto, tanto as ações preventivas como de tratamento são orientadas pela perspectiva intersetorial, levando-se em conta a utilização da rede de suporte social e à saúde existente na comunidade.
As atividades do projeto incluem o estímulo às mudanças culturais no ambiente escolar para torná-lo mais inclusivo e atrativo para os estudantes, diminuindo a evasão escolar e promovendo uma maior aproximação entre aluno, família e escola.
As atividades desenvolvidas pelo projeto, em seus três eixos - Curso de Formação, Supervisão dos participantes do curso e criação dos Grupos de Trabalho sobre Educação & Atenção ao Uso de Álcool e outras drogas - levam sempre em conta o contexto em que o aluno, a escola e a família estão inseridos.
No projeto, tanto as ações preventivas como de tratamento são orientadas pela perspectiva intersetorial, levando-se em conta a utilização da rede de suporte social e à saúde existente na comunidade.
As atividades do projeto incluem o estímulo às mudanças culturais no ambiente escolar para torná-lo mais inclusivo e atrativo para os estudantes, diminuindo a evasão escolar e promovendo uma maior aproximação entre aluno, família e escola.
Algumas estratégias de prevenção
ao uso abusivo de drogas nas escolas:
·
Identificação do
lugar que o estudante atribui ao uso de drogas, em sua vida afetiva, social
e produtiva.
·
Detecção e compreensão
dos comportamentos de risco relacionados ao uso de drogas: compartilhamento
de objetos (canudos, cachimbos, seringas) para o uso de drogas, circunstâncias
em que as drogas são utilizadas, fatores de proteção e de riscos relacionados
ao seu uso e às práticas sexuais. Aqui a premissa básica é a prevenção de
doenças e o despertar do autocuidado.
·
Disponibilidade
para o acolhimento e a atenção aos alunos, evitando o julgamento precipitado
e o estigma, habitualmente relacionados ao uso de drogas.
·
Participação
ativa do aluno na prevenção e no tratamento do uso problemático de
drogas.
·
Articulação
das redes de assistência e disponibilizá-las aos alunos que fazem uso abusivo
de drogas e aos seus familiares.
Atendendo as dificuldades e demandas
dos profissionais de Educação:
A resolução de problemas relacionados ao uso de drogas é muitas vezes difícil. O apoio e o respeito às diferenças são fundamentais para garantir a aproximação e a confiança do aluno.
Redução de Danos
A resolução de problemas relacionados ao uso de drogas é muitas vezes difícil. O apoio e o respeito às diferenças são fundamentais para garantir a aproximação e a confiança do aluno.
Redução de Danos
É uma Política Pública de
Saúde voltada para prevenir ou reduzir as consequências negativas
de certos comportamentos relacionados ao uso de drogas. Ela busca reduzir
os riscos e os danos para o usuário, sua família e a comunidade. A Redução
de Danos (RD) se ocupa tanto da prevenção e da diminuição dos riscos e danos
à saúde associados ao consumo de substâncias psicoativas (Drogas),
como do seu tratamento. O simples ato de beber água enquanto consome qualquer
bebida alcoólica, por exemplo, hidrata o organismo e diminui os sintomas
de ressaca.
Ampliação do conceito
Ampliação do conceito
As ações em RD, de acordo com o Ministério
da Saúde, são significativas “porque reconhecem cada usuário em sua singularidade,
traçando com ele estratégias que estão voltadas, não para a abstinência
como único objetivo a ser alcançado, mas para a defesa da vida”.
A pessoa que usa drogas deve ser vista como um ser ativo, capaz de ser útil para seus pares e para a sociedade, resgatando as potencialidades escondidas pelo estigma que recai sobre ela.
As ações de RD se caracterizam pelo uso de uma linguagem adaptada à idade e às referências socioculturais da pessoa que usa drogas.
A RD tem seu campo de ação voltado para o território, por isso, a atuação em rede é muito importante. Considera-se rede, nesse caso, tudo que engloba a família, os profissionais, a escola, os serviços de saúde, e as organizações governamentais e não governamentais.
A pessoa que usa drogas deve ser vista como um ser ativo, capaz de ser útil para seus pares e para a sociedade, resgatando as potencialidades escondidas pelo estigma que recai sobre ela.
As ações de RD se caracterizam pelo uso de uma linguagem adaptada à idade e às referências socioculturais da pessoa que usa drogas.
A RD tem seu campo de ação voltado para o território, por isso, a atuação em rede é muito importante. Considera-se rede, nesse caso, tudo que engloba a família, os profissionais, a escola, os serviços de saúde, e as organizações governamentais e não governamentais.
Acessar os links para ter acesso as cartilhas de orientações para todos os envolvidos e comunidades.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
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