quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O Dogma Central da Genética e o RNA

Em nosso primeiro artigo sobre genética explicamos sobre os conceitos básicos para o entendimento desta área de conhecimento. Agora que já sabemos como o DNA se replica, podemos enunciar o dogma central da genética: o DNA, através de sua replicação, transmite características hereditárias e, a partir dos processos de transcrição e tradução, produz as proteínas responsáveis por estas características. Antes de explicarmos com maiores detalhes cada um desses processos, devemos detalhar o que é o RNA.
dogma_central
O RNA, tal qual o DNA, é um polinucleotídeo, porém ele é formado por uma molécula de açúcar (pentose) denominada ribose e há a substituição da base pirimídica timina (T) – presente no DNA – pela uracila (U). A estrutura tridimensional do RNA também difere daquela relativa ao DNA, pois não ocorre a estrutura de dupla hélice, mas sim uma cadeia única de nucleotídeos sem paridade entre bases púricas e pirimídicas.
Diferentemente do DNA, existem três tipos específicos de RNA, cada qual desempenhando um papel no processo de síntese de proteínas: o RNA ribossômico (RNAr) está presente nos ribossomos, estruturas celulares responsáveis pela síntese de proteínas; o RNA mensageiro (RNAm) é responsável por codificar a sequência de aminoácidos das proteínas sintetizadas nos ribossomos; o RNA transportador (RNAt) tem por função combinar-se com aminoácidos disponíveis no hialoplasma e transportá-los para os ribossomos, servindo como “fornecedor” de matéria-prima para a síntese de proteínas.
Agora que sabemos mais sobre o RNA, podemos estudar o processo de transcrição, responsável por sintetizar todos os tipos de RNA a partir do DNA. Ocorrendo no núcleo na célula, estre processo inicia-se na presença de uma enzima, a RNA polimerase, responsável por “romper” as ligações de hidrogênio que ligam as duas cadeias na estrutura do DNA. Uma das hélices do DNA serve de molde e há a formação de uma cadeia complementar com os nucleotídeos do RNA. Após totalmente formada, esta cadeia de RNA se destaca e a molécula de DNA retorna a sua estrutura de dupla hélice. Os diferentes tipos de RNA formados por este processo migram do núcleo para o citoplasma, onde desempenharão suas funções.
RNA2
Para finalizar esse artigo, lembramos que é importante para seus estudos entender e estabelecer as diferenças entre o DNA e o RNA. Procure sintetizar o que foi visto até agora em uma tabela, correlacionando características estruturais de cada molécula e suas funções. Em nosso próximo artigo iremos estabelecer como ocorre a síntese de proteínas a partir do RNA e do processo de tradução.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Estudando Citologia Para o Enem: Núcleo Celular

Posted: 26 Jun 2015 12:13 PM PDT
Como visto anteriormente em nosso primeiro artigo desta série sobre Citologia, temos que a célula animal é composta por membrana celular (ou plasmática), núcleo e citoplasma. Neste artigo iremos nos debruçar sobre as funções do núcleo celular.
Esta parte da célula é responsável por coordenar as funções celulares, atuando como um centro de controle. O número de núcleos por célula pode variar de acordo com o reino animal que estudamos. No entanto, a maior parte das células humanas possui um núcleo apenas, sendo denominada de mononucleada. Duas exceções interessantes são as células musculares estriadas, que são multinucleadas, e as hemácias, que são anucleadas (sem núcleo).
A parede celular que a delimita do citoplasma é denominada carioteca, um envoltório de constituição semelhante à membrana celular, ou seja, formado por lipídeos e proteínas. A carioteca é uma membrana dupla porosa, com capacidade de trocar materiais com o citoplasma. Devemos lembrar que os seres vivos que possuem carioteca são denominados eucariontes, enquanto que aqueles que não a possuem, procariontes. Além de ser permeável, a carioteca está ligada ao retículo endoplasmático rugoso, responsável pelo transporte e síntese de proteínas.
Já no interior do núcleo há o nucleoplasma ou cariolinfa, espécie de gel formado por proteínas e água, responsável por abrigar os filamentos de cromatina. Estes filamentos contêm grandes moléculas de DNA com proteínas associadas (histonas). Alguns desses trechos de filamento produzem enorme quantidade de RNA ribossômico – sendo RNA a sigla em inglês para ácido ribonucleico –, contribuindo para a formação do nucléolo. Esta estrutura consiste em uma pequena esfera não membranosa formada por um aglomerado de RNA ribossômico, DNA e proteínas, visível apenas quando a célula não está em processo de divisão. O RNA produzido no nucléolo, em determinadas regiões da cromatina, será um dos principais componentes formadores dos ribossomos, estrutura presente no citoplasma que será abordada num próximo artigo.
Gostou da nossa série de artigos? Então não percam a continuação dela, na qual terminaremos de explicar as estruturas importantes para o funcionamento da célula animal.