quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Curso: A conquista da cidadania LGBT

Legislação e outros

  • LEI ESTADUAL Nº 10.948/01 - Dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual e dá outras providências. 
    A Lei Nº 10.948/01 proíbe a discriminação por homofobia e a transfobia no Estado de São Paulo e pune toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra LGBT. De acordo com esta lei, ninguém pode ser exposto a vexame, humilhação, constrangimento, ser impedido de acessar locais públicos ou privados, ser cobrado com preços ou serviços diferenciados, ser impedido de locar imóveis para qualquer finalidade, ser demitido ou deixar de ser admitido, em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
  • LEI ESTADUAL Nº 11.199/02 - Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou às pessoas com Aids e dá outras providências. 
    Esta Lei proíbe atos discriminatórios contra pessoas vivendo com HIV/aids, como solicitar exames para a detecção do vírus HIV para inscrição em concurso ou seleção para ingresso no serviço público ou privado, obrigar de forma explícita ou implícita as pessoas vivendo com HIV/aids a informar sobre a sua condição a funcionários hierarquicamente superiores, entre outros. A Lei também proíbe impedir o ingresso, a matrícula ou a inscrição em creches, escolas, centros esportivos ou culturais, programas, cursos e demais equipamentos de uso coletivo, em razão desta condição. Os canais de denúncia são os mesmos da Lei Estadual nº 10.948/01.
  • NOME SOCIAL

  • DECRETO ESTADUAL Nº 55.588/10 - Dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicos do Estado de São Paulo e dá providências correlatas. Já tem o link – permanece o mesmo. Este Decreto assegura às pessoas transexuais e travestis, o direito à escolha de tratamento nominal nos atos e procedimentos promovidos no âmbito da Administração direta e indireta do Estado de São Paulo.  Mediante indicação da pessoa, seu nome social deverá constar em todos os documentos, fichas, formulários e crachás, e os servidores públicos deverão trata-la pelo nome indicado.
  • http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2010/decreto-55588-17.03.2010.html 
  • DELIBERAÇÃO CEE N° 125/2014 - Dispõe sobre a inclusão de nome social nos registros escolares das instituições públicas e privadas no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo e dá outras providencias correlatas.
    A Deliberação determina que as instituições vinculadas ao Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, em respeito à cidadania, aos direitos humanos, à diversidade, ao pluralismo e à dignidade humana, incluirão, a pedido dos interessados, além do nome civil, o nome social de travestis e transexuais nos registros escolares internos. Fica estabelecido que o nome social deverá ser usual na forma de tratamento, e acompanhar o nome civil nos registros e documentos escolares internos.
    No caso de alunos/as menores de idade, é necessária a autorização expressa dos responsáveis legais.
               UNIÃO ESTÁVEL / CASAMENTO CIVIL
  • PROVIMENTO CG n° 41/2012 - Modifica o Capítulo XVII, do Tomo II, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça - Editado pela Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo, estabelece novos procedimentos em suas Normas de Serviços, especificamente no que se refere ao Registro das Pessoas Naturais. Seu artigo 88 assegura igual tratamento aos casais homossexuais no que tange ao casamento e conversão de união estável em casamento, garantindo-lhes igualdade de direitos.
  • http://iregistradores.org.br/noticias/wp-content/uploads/2013/02/TJSP-Provimento-CG-n-41-2012.pdf 
  • RESOLUÇÃO CNJ Nº 175/2013 - Dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo. 
    O Supremo Tribunal Federal, em 2011, decidiu equiparar os direitos e deveres dos casais heterossexuais e homossexuais. Na prática, essa decisão nada mais é do que o reconhecimento do casal homossexual como uma entidade familiar tanto quanto um casal heterossexual, pressupondo assim a igualdade em direitos tais como a união estável.
    Posteriormente, em 2013, o Conselho Nacional de Justiça publicou a Resolução Nº175/2013, proibindo os cartórios a negar a celebração de casamento civil ou de converter união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo. Caso algum cartório não cumpra a Resolução do CNJ, o casal interessado poderá levar o caso ao juiz corregedor daquela comarca para que ele determine o cumprimento da medida. Além disso, poderá ser aberto processo administrativo contra o oficial que se negou a celebrar ou reverter a união estável em casamento. 
  •  
               ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
  • RESOLUÇÃO SAP Nº 11/2014 - Dispõe sobre a atenção às travestis e transexuais no âmbito do sistema penitenciário. A Resolução determina que seja preservado o direito à identidade de gênero e à orientação sexual dentro do Sistema Prisional. Estabelece, por exemplo, o direito ao uso de peças íntimas do gênero com que a pessoa se identifica e cabelos na altura dos ombros, além do uso do nome social.
         OUTRAS LEGISLAÇÕES E ATOS NORMATIVOS
  • Resolução nº 124, de 26 de novembro de 2013 – Secretaria Estadual da Saúde – SP Institui Comitê Técnico de Saúde Integral da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT
  • Portaria Nº 2.803, de 19 de novembro de 2013 – Ministério da Saúde Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Portaria Nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011 – Ministério da Saúde Institui, no âmbito do SUS, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
  • Resolução Nº 4, de 29 de junho de 2011 – Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária Estabelece recomendações aos Departamentos Penitenciários Estaduais, garantindo o direito à visita íntima para casais homossexuais.
  • Resolução nº 14, de 20 de junho de 2011 – Conselho Federal de Psicologia Autoriza a inclusão do nome social de psicólogas e psicólogos travestis e transexuais na Carteira de Identidade Profissional.
  • Portaria nº 513, de 9 de dezembro de 2010 – Ministério da Previdência Social Reconhece as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo para assegurar-lhes igual tratamento a seus dependentes para fins previdenciários.
  • Resolução nº 1.955, de 12 de agosto de 2010 – Conselho Federal de Medicina Estabelece procedimentos para a realização de cirurgias de transgenitalização.
  • Decreto nº 55.839, de 18 de maio de 2010 – São Paulo Institui o Plano Estadual de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT e dá providências correlatas.
  • Decreto nº 55.589, de 17 de Março de 2010 Regulamenta a Lei nº 10.948, de 5 de novembro de 2001, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação.
  • Resolução nº 208, de 27 de outubro de 2009 – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo - Dispõe sobre o atendimento médico integral à população de travestis, transexuais e pessoas que apresentam dificuldade de integração ou dificuldade de adequação psíquica e social em relação ao sexo biológico.
  • Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008 – Ministério da Saúde - A Portaria 457/2008 desdobra as diretrizes estabelecidas na Portaria 1.707/2008, especificando as ações a serem adotadas para a plena realização do processo transexualizador.
  • Portaria nº 1.707, de 18 de agosto de 2008 – Ministério da Saúde - Institui diretrizes nacionais para o processo transexualizador no SUS.
  • Resolução Normativa nº 77, de 29 de janeiro de 2008 – Conselho Nacional de Imigração - Estabelece os critérios para a concessão de visto temporário ou permanente,ou de autorização de permanência, ao companheiro ou companheira em união estável.
  • Lei Complementar nº 1012, de 5 de julho de 2007 – São Paulo - Legislação paulista que trata do regime de previdência dos servidores públicos estaduais. Equipara os casais homossexuais, na constância da união homoafetiva, aos casais heterossexuais, para efeitos de gozo do direito à pensão por morte de servidor, auxilio reclusão e auxilio funeral.
  • Lei Federal no 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha. Reconhece a violência baseada no gênero como uma violação de direitos humanos e responsabiliza o Estado pelo enfrentamento às diversas formas de violência doméstica. A Lei Maria da Penha inovou o ordenamento jurídico ao reconhecer a vulnerabilidade do gênero feminino numa sociedade marcadamente machista e misógina. Também, por reconhecer que as violências baseadas no gênero independem da orientação sexual das vítimas, estendendo a proteção jurídica às relações formadas por mulheres lésbicas e bissexuais.
  • Resolução nº 489, de 3 de junho de 2006 – Conselho Federal de Serviço Social - Altera o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais, de modo a vetar práticas e condutas discriminatórias ou preconceituosas em razão d e orientação sexual.
  • Decreto Estadual nº 50.594, de 22 de março de 2006 – São Paulo - Cria a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
  • Circular nº 257, de 21 de junho de 2004 – Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Fazenda - Regulamenta o direito de companheiro ou companheira homossexual, na condição de dependente preferencial, ser o beneficiário do Seguro DPVAT.
  • Resolução nº 88, de 19 de agosto de 2002 – Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania - Regulamenta a Lei Nº 10.948/2002 de 05 de Novembro de 2001, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à pratica de discriminação em razão de orientação sexual, cria a Comissão Processante Especial e dá outras providências.
  • Resolução nº 1, de 22 de março de 1999 – Conselho Federal de Psicologia - Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Curso: A conquista da cidadania LGBT

Links

Curso: A conquista da cidadania LGBT

Filmes utilizados
  • O segredo de Brokeback Mountain” - Filme longa metragem de Ang Lee (2005). Este é um dos mais tocantes e profundos filmes sobre o amor entre homens, no caso dois vaqueiros americanos na década de 1960; ganhou o Leão de Ouro como melhor filme no Festival de Veneza, além de três Oscars.
  • Meu amigo Cláudia”– Filme longa metragem de Dácio Pinheiro (2013). O Documentário conta a história de Cláudia Wonder, uma eclética travesti que trabalhou como atriz, cantora e performer nos anos 80, tendo feito muito barrulho no cenário underground de São Paulo. Ela também ficou marcada pelo importante trabalho como ativista na luta pelos direitos homoafetivos.
  • Medo de Quê”–Animação com a direção de Reginaldo Bianco (2005). O desenho animado promove uma reflexão crítica sobre como as expectativas que a sociedade tem em relação aos gêneros influenciam a vivência de cada pessoa com seus desejos, mostrando o cotidiano de personagens comuns na vida real. O formato desenho animado, sem falas, facilita sua exibição para pessoas de diferentes contextos culturais, independente do nível de alfabetização das/os expectadoras/es.
  • Parente” – Filme curta metragem de Aldemar Matias (2011). O documentário de 20 minutos revela o primeiro contato de populações indígenas da Amazônia com testes rápidos de sífilis e HIV em suas próprias aldeias; no filme onde há relatos de jovens índios gays e o preconceito nas tribos.
  • Eu sou Homem” –Filme curta metragem de Márcia Cabral (2008). O documentário apresenta como se percorre um caminho no mundo, como homem, com um corpo físico e um nome de mulher. O universo transgressor de 4 homens transexuais é exibido sem censura, preconceito ou análise. As convicções, a repressão, os constrangimentos, a revelação do corpo físico e da sexualidade,oprocesso transexualizador, invadem nossa emoção, razão, e nos desafiam à compreensão e ao respeito.
  • Meu mundo é esse” –Filme curta metragem de Márcia Cabral (2007). O documentário conta a estórias de lésbicas negras no Brasil, a partir de relatos pessoais.
  • São Paulo em Hi-Fi”– Filme longa metragem de Lufe Steffen (2013). Documentário histórico que resgata a era de ouro da noite gay paulistana, fazendo uma viagem pelas décadas de 1960, 70 e 80 – a bordo das lembranças de testemunhas do período, trazendo à tona as casas noturnas que marcaram época, as estrelas, as transformistas, os heróis, e até os vilões: a ditadura militar e a explosão da AIDS.
  • Philadelphia”– Filme longa metragem de Jonathan Demme (1993). O filme conta a história de Andrew Beckett, um advogado homossexual que trabalha para uma prestigiosa firma em Filadélfia. Quando fica impossível para ele esconder dos colegas de trabalho o fato de que tem AIDS, é demitido. Beckett contrata então Joe Miller, um advogado homofóbico, para levar seu caso até o tribunal.
  • Café da Manhã em Plutão” - Filme longa-metragem de Neil Jordan (2005). Adaptado do livro homónimo escrito por Patrick McCabe, o filme conta a história do fruto de um relacionamento entre um padre e uma doméstica: Patrick (ou Patricia) Kitten Brady - uma travesti de uma pequena cidade da Irlanda que vai até Londres atrás da mãe desaparecida desde seu nascimento. 
  • Priscila, A Rainha do Deserto”– Filme longa metragem de Stephan Elliott (1994). Duas drag queens, Anthony/Mitzi e Adam/Felicia, e uma transsexual, Bernadette/Ralph, são contratados para fazer um show travesti em um resort em Alice Springs, uma cidade turística no remoto deserto australiano. Eles viajam a bordo de seu ônibus, Priscilla. No caminho, descobrem que a mulher que os contratou é a esposa de Anthony. O ônibus quebra, e é consertado por Bob, que passa a viajar com eles.
  • Orações para Bobby” – Filme longa metragem de Russell Mulcahy (2009). Mary (Sigourney Weaver) é uma cristã devota que segue à risca as doutrinas da Igreja Presbiteriana. Quando seu filho Bobby (Ryan Kelley) revela ser homossexual, ela passa a submetê-lo a terapias e ritos religiosos com o intuito de “curá-lo”. No entanto, Bobby não suporta a pressão, cometendo suicídio aos vinte anos de idade. Depois desse fato, Mary descobre um diário de Bobby e passa a entender de fato o que se passava na mente dele. Também buscando respostas na religião, Mary passa a interpretar de outra forma os textos bíblicos, passando a acreditar que a homossexualidade não é condenável, tornando-se uma ativista dos direitos dos homossexuais.
  • Jeffrey – De Caso com a Vida”– Filme longa-metragem de Christopher Ashley (1995). Comédia dramática que conta a história de um homossexual que decide não mais transar como forma de protesto e medo de contrair HIV, até que conhece um rapaz portador do vírus.
  • A Última Festa” – Filme longa-metragem de Randal Kleiser (1996). Homossexual e HIV positivo há oito anos descobre estar vivendo seus últimos dias. Decide então fazer uma festa para amigos e parentes para despedir-se de todos.
  • Desejo Proibido” – Filme longa-metragem com três estórias das três diretoras Jane Anderson, Martha Coolidge e Anne Heche (2000). O Filme narra três histórias sobre lésbicas, que acontecem na mesma casa. No segmento de 1961, Abby (Marian Seldes) morre de derrame e Edith (Vanessa Redgrave), que foi sua companheira por 50 anos, tem de silenciosamente enfrentar a perda e também o fato de não ser considerada da família, tanto pelo hospital quanto pelos herdeiros de Abby. No segmento de 1972, Linda (Michelle Williams), uma feminista, é expulsa juntamente com outras três amigas de um grupo de mulheres da faculdade, pelo fato das quatro serem lésbicas. Tentando esquecer o problema, as amigas vão para o único bar de lésbicas na cidade, onde Linda conhece Amy (Chloë Sevigny) e, apesar da desaprovação das suas amigas, acaba se apaixonando por ela. No segmento de 2000, Fran(Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres) são duas lésbicas que querem ter um bebê,mas querem que o filho seja só delas. Assim, vão ao banco de esperma na esperança de encontrar um doador e enfrentam uma maratona para ver seu sonho realizado.
  • Três formas de amar” – Filme longa-metragem de Andrew Fleming (1994). O filme conta a estória de três universitários que formam um triângulo amoroso: ele se apaixona por ela, que se apaixona pelo outro, que se apaixona por ele.
  • Saindo do Armário” – Filme longa-metragem de Simon Shore (1988). Steve é um estudante de uma escola britânica onde todo mundo sabe que ele é gay e, mesmo assim, ele se sente bastante confortável com a idéia. John é um atleta admirado por todos e que, por sua vez, está sofrendo e inseguro em relação ao seu sentimento por Steve. Inteligente, o filme explora habilmente os conflitos sofridos na adolescência.
  • Segredos e Confissões” – Filme longa-metragem de Donna Deitch (2000). O filme é composto por três pequenas histórias sobre homossexualidade, que se passam em momentos distintos na mesma cidade. “A Friend of Dorothy”, conta a estória da jovem Dorothy, que é expulsa da Marinha e retorna à sua cidade natal. “Mr. Roberts” retrata a homofobia enfrentada por um jovem homossexual na escola e sua relação com um professor também homossexual, só que não assumido. Em “Amos and Andy”, um pai briga consigo mesmo para estar presente no casamento do filho homossexual.
  • Cachorro – Bear Club”– Filme longa-metragem de Miguel Albaladejo (2004). Filme de língua latina que conta a história de um homossexual que tem de tomar conta do sobrinho até que sua a mãe volte de uma viagem; ela fica presa e ele deve assumir a criança, mas a avó paterna também quer a guarda do menino.
  • Milk” - Filme longa metragem de Gus van Sant (2008).  Ao contar a história do primeiro político homossexual eleito nos Estados Unidos e talvez no mundo, na década de 1970, este filme mostra como a comunidade homossexual lutou arduamente por seus direitos, até conseguir algumas conquistas na atualidade; o ator Sean Penn ganhou o Oscar de melhor ator.
  • Meninos não choram” (Boys Don't Cry) - Filme longa metragem de Kimberly Peirce (1999).Tocante história de um jovem transexual, e sua luta para afirmar seu amor por outra mulher; a interpretação da atriz Hillary Swank é extraordinária, a ponto de ter merecido o Oscar daquele ano. 
  • Amigas de Colégio” (Fucking Åmål) - Filme longa metragem de Lukas Moodysson (1998).O filme aborda, com muita sensibilidade, o amor entre garotas adolescentes num colégio de uma cidade do interior da Suécia. 
  • Minha vida em cor de rosa” (Ma Vie en Rose), filme longa metragem de Alain Berliner (1997).Este filme ficou célebre por tocar num tema até então tabu: crianças que extrapolam os papéis de gênero, como no caso deste menino que gosta de se vestir com roupas femininas; o tema é tratado de maneira contundente e tocante, sem meias medidas.
  • Transamérica” - Filme longa metragem de Duncan Tucker (2005). O filme aborda a questão das transexuais, ao falar de uma mulher transexual que, prestes a realizar a cirurgia de redesignação sexual, descobre que tem um filho e vai conhecê-lo; trata do tema com muita propriedade e delicadeza; a atriz Felicity Huffman recebeu vários prêmios internacionais, inclusive o Oscar daquele ano.
  • Elvis & Madona” - Filme de Marcelo Laffitte (2011). Trailler do filme brasileiro recém lançado sobre uma lésbica chamada Elvis que se apaixona pela travesti Madona, e o estranho relacionamento que daí resulta; o filme aborda o tema atualíssimo das confusões em torno de identidade e papéis de gênero.
  • "Tomboy" – Filme longa metragem de Céline Sciamma (2012). Laure (Zoé Héran) é uma garota de 10 anos, que vive com os pais e a irmã caçula, Jeanne (Malonn Lévana). A família se mudou há pouco tempo e não conhece os vizinhos. Um dia, Laure resolve ir à rua e conhece Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. Laure, que usa cabelo curto e gosta de vestir roupas masculinas, aceita a confusão e lhe diz que seu nome é Mickaël. A partir de então ela leva uma vida dupla, já que seus pais não sabem de sua falsa identidade.
  • "Para Wong Foo, Obrigado Por Tudo! Julie Newmar” – Filme longa metragem de Beeban Keedron (1995). Após vencerem uma competição em Nova York, Noxeema Jackson (Wesley Snipes) e Vida Boheme (Patrick Swayze) se qualificam para a “Drag Queen of America”, que ocorrerá em Hollywood. Um de seus concorrentes é o ingênuo e inexperiente Chi Chi Rodriguez (John Leguizamo), que consegue convencer Vida e Noxeema a deixar de lado a ideia de viajar de avião para partir em uma aventura a bordo de um Cadillac conversível. Só que o estilo de vida deles pode ser bem aceito em grandes cidades como Nova York e Los Angeles, mas não é bem visto no interior dos Estados Unidos. Quando o carro do trio quebra na pequena cidade de Snydersville, eles precisam vencer a resistência inicial e conquistar a confiança dos habitantes locais. A situação piora ainda mais devido à presença do xerife Dollard (Chris Penn), que é bastante homofóbico e racista.
  • "Uma família bem diferente" – Filme longa metragem de Laurie Lynd (2007). Durante quatro anos, Eric e Sam são um casal gay. Sua vida vai alegremente, até que, por acaso do destino, têm que cuidar do sobrinho de Sam, uma criança vai mudar a sua vida.
  • "Assunto de meninas" - Ainda abalada pela perda da mãe, que morreu a três anos de câncer, a bela e sensível Mary Bradford (Mischa Barton) não consegue se comunicar com o pai e a madrasta. Alheios aos problemas emocionais dela, eles a enviam para um internato feminino. A recepção das novas colegas é ótima e ela é instalada no quarto das lindas Paulie Oster (Piper Perabo) e Tory Moller (Jessica Paré), a primeira rebelde e idealista e a outra insegura e rica. Aos olhos dos outros, Paulie e Tory são boas amigas, mas em seus corações elas são amantes ardentes.
  • "Imagine eu e você" – Filme longa metragem de Ol Parker (2005). O executivo Heck e a bela Rachel formam um jovem casal prestes a dizer sim, quando um encontro inesperado vira o mundo dela de cabeça para baixo. Uma história hilária com uma pitada de encontros e desencontros, bem comuns àqueles que já se apaixonaram à primeira vista.
  • "Minhas mães e meu pai" – Filme longa metragem de Lisa Cholodenko. (2010) Dois irmãos adolescentes, Joni e Laser são filhos do casal de mulheres Jules e Nic, concebidos através da inseminação artificial de um doador anônimo. Contudo, ao completar a maioridade, Joni encoraja o irmão a embarcar numa aventura para encontrar o pai biológico sem que as mães saibam. Quando Paul aparece tudo muda, já que logo ele passa a fazer parte do cotidiano da família.
  • "O primeiro que disse" – Filme longa metragem de Ferzan Özpetek (2010). Tommaso pertence a uma tradicional família italiana. Ele veio de Roma, onde almeja a carreira de escritor, para uma reunião com todos. Seu irmão será anunciado como eleito para tocar os negócios da empresa e ele pretende aproveitar a ocasião para contar à família sobre sua homossexualidade. Só que ele não contava que seu irmão Antônio tomaria a dianteira comunicando aos familiares que também é gay, obrigando Tommaso a esconder sua revelação e ainda assumir os negócios.
  • "DZI croquettes"– Filme longa metragem de Raphael Alvarez e Tatiana Issa (2010). Com depoimentos de Gilberto Gil, Nelson Motta, Pedro Cardoso, Miguel Falabella, Ney Matogrosso, Marília Pera, Cláudia Raia, Liza Minnelli, entre outros. O documentário resgata a trajetória dos atores/bailarinos que se tornaram símbolos da contracultura ao confrontar a ditadura usando a ironia e a inteligência. Os espetáculos revolucionaram os palcos com performances de homens com barba cultivada e pernas cabeludas, que contrastavam com sapatos de salto alto e roupas femininas.
  • "Eu não quero voltar sozinho" – Filme curta-metragem de Daniel Ribeiro (2010). O festival Mix Brasil apresenta vários filmes de curta-metragem produzidos com a temática LGBT. Um dos melhores, vencedor do festival em 2010, narra uma estória linda e delicada sobre um garoto cego de 15 anos que descobre o amor com seu colega de classe.
  • Hoje eu quero voltar sozinho” - Filme longa metragem de Daniel Ribeiro (2014). Estrelado por Tess Amorim, Ghilherme Lobo e Fábio Audi, é baseado no curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”. O filme não se trata de uma continuidade do curta, mas uma narrativa diferente para a mesma história.
  • Meninos de rosa, meninas de azul" (Homofobia e bullying Homofóbico)” – Filme curta-metragem de Danilo César Francisco e Vinicius Kairalla (2012).Tendo aproximadamente 10 minutos de duração, o vídeo mostra de forma esclarecedora e educativa uma mensagem sobre tolerância passada por especialistas no assunto e quem mais entende de ser gay.
  • Questão de Gênero” – Documentário de Rodrigo Najar. O diretor acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era seu. Homens que nasceram mulheres e mulheres que nasceram homens contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. O documentário mostra os sonhos, alegrias, dramas e transformações vividos por essas sete pessoas que lutam para superar preconceitos, conflitos e barreiras em busca de uma vida mais feliz.
  • A Homossexualidade e a Bíblia (Homossexuality and the Bible)” - Parte 1
  • A Homossexualidade e a Bíblia (Homossexuality and the Bible)” - Parte 2
  • A Homossexualidade e a Bíblia (Homossexuality and the Bible)” - Parte 3
Este vídeo é uma preciosidade para aqueles que desejam conhecer a opinião que apresenta a homossexualidade como uma livre orientação sexual, sem qualquer imputação de censura ou proibição por parte das intepretações dos textos bíblicos. Auxilia no conhecimento e na desconstrução da homofobia pregada por segmentos religiosos conservadores e fundamentalistas. Vale apena assistir as três partes.
  • ONU prepara estudo inédito sobre violações de direitos humanos da comunidade LGBT
Este vídeo traz a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay informando sobre a preparação de um estudo sobre violações de Direitos Humanos da comunidade LGBT. O objetivo é ampliar o uso do direito internacional no combate à discriminação.
  • Tabu Brasil” - National Geografic
  • Babado Certo” - Relata a história de três crianças transexuais.
  • OUTRO OLHAR – Para além da homofobia
  • Educação sem homofobia
  • Campanha anti-homofobia de Cingapura
  • Homofobia nas escolas
  • Escola sem homofobia: construindo para a diversidade
  • Não gosto dos meninos
  • Homofobia na escola
  • BRASIL Sem Homofobia
  • Propaganda irlandesa anti-bullying homofóbico
  • Campanha contra o preconceito
  • Curta: The Closet
  • Homofobia nas Igrejas e suicídio
  • Contra a homofobia e o preconceito
  • Homofobia, não!”
  • Bullying Homofóbico
  • Homofobia mata – relato emocionado de uma mãe
  • Perspectivas – Homofobia e Escola
  • Anúncio contra a homofobia
  • Campanha contra a homofobia
  • OUTRO OLHAR – Série homofobia
  • Campanha não homofobia
  • Campanha contra a homofobia
  • Altas Horas debate homofobia
  • Entrevista com Jean Wyllys
  • Afinal, o que há dentro do armário?”– relatos de jovens homossexuais sobre o preconceito, a discriminação e o medo de se assumir.

Netetiqueta

Como devemos nos comportar nas escritas utilizadas nas mídias 

Tal como no mundo real existem regras de "Etiqueta" e "Boas Maneiras", também no mundo virtual existem regras de conduta.
A Netetiqueta define todo o tipo de comportamento de um usuário dentro da Internet, nomeadamente na comunicação virtual, e por conseguinte, também, dentro de uma rede de IRC.
A fim de sermos bem recebidos no ambiente virtual em que pretendemos circular, convém respeitar os seguintes ítens:
  • Não gritar (Gritar é escrever em maiúsculas, usando o CAPS LOCK).
  • Respeitar para ser respeitado.
  •  Tratar os outros como gostamos que nos tratem.
  • Ficar um tempo a observar a conversa do(s) canais, caso seja um newbie nas salas de chat, IRC e afins.
  • Usar os "Smiles ou Emoticons"  para evitar mal-entendidos.
  •  Evitar, nos canais, comentários sobre sexo, religião e política, a menos que estes sejam os assuntos em discussão.
  • Evitar também escrever em caixa alta, a não ser que pretenda ressaltar as suas palavras ou opiniões.
  • Não expulsar alguém da conversa, por inconveniência, (com excepção dos crackers...). Usar a força das ideias lembrando-se que ser democrata é dar a palavra a quem tem opiniões divergentes das nossas.
  • Não responder de forma grosseira, mesmo que usem de grosseria connosco. Afinal, pessoas inteligentes privilegiam os argumentos contra a falta deles... Porém, quando a pessoa não merecer a nossa atenção por falta de modos, devemos simplesmente ignorá-la ou colocá-la na "Ignore List".
  • Apesar de estarmos num ambiente virtual, não somos obrigados a suportar má educação ou grosseria.
  • Devemo-nos lembrar que o e-mail é um meio rápido de trocar de mensagens, onde brevidade e objectividade são fundamentais. Para tal é bom não enviarmos ficheiros em anexo sem autorização prévia do destinatário. Devemo-nos ainda certificar de que eles não serão nem demorados para se receber, nem complicados para se visualizar, isto é, que não requeiram um aplicativo de uso pouco disseminado.
  • Mais importante ainda: No caso de enviar algum aplicativo do tipo executável, (.exe) ou gerado por editores de texto, tipo word e excel, é conveniente certificar-mo-nos que esse arquivo está livre de vírus e afins. No caso de dúvida ou se não puder testar o arquivo com um anti-vírus atualizado, é melhor não enviar. ( Os arquivos que contenham fotos ou figuras podem ser enviados sem medo, pois os mesmos não são hospedeiros de vírus e afins).

Referencias: http://comunicacaovirtual.no.sapo.pt/netetiqueta.htm