sábado, 20 de junho de 2015

SITUAÇÃO DE DENGUE E CHIKUNGUNYA NO ESTADO DE SÃO PAULO

A Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em reunião do Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue, apresentou o panorama geral da situação de Dengue no Estado, com informações sobre dengue, sua distribuição nos municípios, conforme a incidência e número de casos. O conhecimento destas informações deve contribuir para o planejamento de ações preventivas para o Ano Dengue 2014/2015, iniciado em 1º de julho de 2014, com término em 30 de julho de 2015. Nessa ocasião também foi apresentada a situação da doença Chikungunya no Brasil. 
No que se refere à Dengue, em 2014 foram registrados 188.922 casos de dengue com 81 óbitos no estado de São Paulo, uma diminuição em relação ao ano anterior. Apesar destes dados, a SUCEN recomenda atenção especial para os municípios classificados na faixa de “alerta”, de acordo com a incidência e seu porte populacional. Destes, chama a atenção para: Araçatuba, Araraquara, Bauru, Caraguatatuba, Jales, Marília e a região da Baixada Santista.
Houve destaque também para o fato de que, em 2014, apenas 5% das moradias vistoriadas apresentaram problemas relacionados aos materiais inservíveis e depósitos domiciliares, ao acondicionamento de lixo e ao armazenamento de água. 
Este ano a SUCEN o Plano de Controle da Dengue, que propõe uma ação para cada eixo, tendo em vista: 
* Reduzir a transmissão da doença; 
* Evitar a expansão da transmissão da doença para novas áreas; 
* Reduzir a letalidade e a ocorrência de casos graves de dengue. 
* Encontram-se também disponíveis no site materiais de divulgação e informações técnicas. 
Considerando-se que a SUCEN estabelece o Ano Dengue, levando em conta os períodos de chuva e de estiagem e ainda considerando-se a estiagem que nosso Estado atravessa, chamamos a atenção para a importância de que o armazenamento de água seja feito com cuidado. Os recipientes utilizados como reservatórios devem estar cobertos de tal forma que não permita acúmulo de água no caso de ocorrência de chuva. 
Tendo em vista que as escolas intensificam suas ações de mobilização no mês de novembro, ampliando ou fortalecendo a abordagem do assunto na programação curricular, chamamos a atenção para a continuidade dessas ações, pois a Dengue tem sua evolução entre
os meses de novembro e abril. Assim, as providências e medidas de prevenção desenvolvidas devem ser estendidas durante todo o verão, tendo em vista a diminuição do mosquito transmissor da dengue. 
Nesse sentido, destacamos a importância de que os gestores, incluam ações de conservação do prédio escolar e suas dependências, observando as recomendações preconizadas pela SUCEN. Para tanto, é importante a realização de vistoria nas instalações das Unidades Escolares que pode ser agendada com as Regionais da SUCEN e das SUVIS – Supervisões de Vigilância em Saúde (Município de São Paulo). 
A doença Chikungunya, causada por vírus Alphavirus, é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypty e Aedes albopictus, ou seja, sua transmissão é feita pelo mosquito do mesmo gênero do mosquito transmissor da dengue. Os sintomas da Chikungunya (que significa “aquele que se dobra” em língua do leste africano) são característicos de virose, podendo perdurar de 06 meses até 01 ano. De acordo com a SUCEN, os casos de Chikungunya no Brasil são importados do Caribe, Venezuela, Haiti, República Dominicana e El Salvador, totalizando 789 casos, assim distribuídos: Amapá – 330; Bahia – 458 e Minas Gerais – 01. 
Sendo considerada uma doença emergente e que se mostra em expansão, a Chikungunya deve receber a mesma atenção que a Dengue, uma vez que ambas tem o mesmo mosquito como vetor. Estas e outras informações contidas nos links abaixo poderão contribuir para o planejamento de ações a serem desenvolvidas em suas regiões. 
* Página da SUCEN 
* http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-de-controle-de-endemias/
* Página do CVE – Centro de Vigilância Epidemiológica 
http://www.cve.saude.sp.gov.br/
* Página da Secretaria de Estado da Saúde 
http://www.saude.sp.gov.br/coordenadoria-de-controle-de-doencas/homepage/noticias/novos-e-velhos-desafios-o-estado-de-sao-paulo-prepara-acoes-para-o-enfrentamento-da-dengue-e-chikungunya 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Considerações sobre o Jovem Doutor

Considerações sobre o Jovem Doutor


Prof. Dr. Chao Lung Wen
Chefe da Disciplina de Telemedicina


Ao contrário do que o nome sugere, o Jovem Doutor não significa o jovem médico, mas ele sugere o jovem com um bom conhecimento em algum assunto específico que possa ajudar uma comunidade. Neste caso, temos o envolvimento de todos os estudantes das 14 profissões de saúde reconhecidas pelo MEC e Ministério da Saúde, além de outras áreas como engenharia, arquitetura, administração, entre outros.

O Projeto Jovem Doutor é uma atividade multiprofissional, a qual utiliza recursos de Telemedicina, educação a distância e do Projeto Homem Virtual, com o propósito de incentivar os estudantes dos ensinos médio e superior a realizarem trabalhos cooperados que promovam a saúde e melhorem a qualidade de vida de comunidades necessitadas através de uma ação sustentada.

Dentro do contexto do Jovem Doutor, pode-se incorporar assuntos tais como a preservação de ecossistemas e mananciais de água, ou mesmo reciclagem de "lixos". Estas ações poderão ajudar as comunidades a desenvolverem algumas dinâmicas que auxiliarão na sustentabilidade do processo.

Trata-se de uma oportunidade de exercício de cidadania e de iniciação científica, com aplicação prática dos conhecimentos obtidos em sala de aula, sob a orientação do professores. Proporciona aos alunos do ensino superior a compreensão das características da atenção básica em saúde. A partir da interação com estudantes de outras profissões é possível promover a saúde global das comunidades selecionadas. Para os alunos do ensino médio, o Projeto Jovem Doutor representa uma chance de inclusão digital e de aprendizado sobre saúde, por meio de Cursos de Extensão Universitária. Também possibilita o desenvolvimento de um papel social na sua própria comunidade, com o conhecimento da infra-estrutura de saúde da cidade. Ainda permite aprender mais sobre a dinâmica de uma universidade, na fase da vida que antecede a escolha profissional.

Além destes aspectos, o Jovem Doutor é uma ação da universidade para a sociedade, a qual estabelece um processo de compromisso social em diversas regiões e segmentos profissionais. As temáticas abordadas são selecionadas e desenvolvidas em conjunto com os moradores das comunidades, de acordo com as necessidades locais, criando um elo de responsabilidade e motivação.

Para que estas metas sejam alcançadas, é recomendável o envolvimento das secretarias de educação e de saúde dos municípios. Entre as ferramentas empregadas no projeto estão: Homem Virtual, vídeos educacionais (Geração Saúde do MEC ou vídeos desenvolvidos pelos alunos), educação a distância, webconferência, listas de discussão e ambulatório virtual.

Curso a distância reforçará o ensino em saúde das escolas

Curso a distância reforçará o ensino em saúde das escolas


Alunos e professores dos ensinos fundamental II e médio irão desvendar mistérios do corpo humano e aprender como promover a saúde nas comunidades, usando tecnologias como o Projeto Homem Virtual e impressoras 3D

A Disciplina de Telemedicina (DTM) do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina (FM) da USP oferece, a alunos e professores da educação básica, o Pré-curso do Programa Jovem Doutor Redes. O curso de extensão aborda temas, na área de saúde, que são vistos na grade curricular dos ensinos fundamental II e médio. Também fornece um panorama do papel das atuais tecnologias no aprendizado em saúde (entre elas a computação gráfica associada ao uso de impressoras 3D) e de iniciativas socioeducativas como o Programa Jovem Doutor e o Projeto Homem Virtual, que podem contribuir para a propagação da saúde nas escolas e comunidades.
O curso acontecerá nos dias 15 a 19 de junho de 2015, e será totalmente a distância, o que permite maior flexibilidade nos estudos. A cada dia, serão liberados vídeos de educação aplicada e sequências do Projeto Homem Virtual. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no portal do Programa Jovem Doutor Redes. As vagas são limitadas. Inscreva-se agora! 
Entre os temas abordados através de vídeos do Homem Virtual, estão: locomoção, visão, audição, fonação, coluna, estrutura da pele, câncer de pele, hidratação da pele, fotoproteção, tabagismo, drogas e álcool. Também serão vistos, por meio de vídeos de dramaturgia, assuntos de grande interesse pelos adolescentes, como sexualidade, puberdade, métodos contraceptivos, Doenças Sexualmente Transmissíveis, saúde bucal e nutricional. Para serem aprovados, os inscritos no curso terão de participar ativamente, acessando o material didático, postando dúvidas e respondendo aos testes e ao questionário final.
 Oportunidade 
Participantes que finalizarem este curso terão prioridade para participar da terceira edição do curso Educação e Promoção de Saúde por meio de Teleducação Interativa. Também desenvolvido pela DTM, esse último é um curso de difusão, com certificação USP, que está previsto para acontecer no segundo semestre de 2015. Ele possui conteúdo mais amplo e complementar ao primeiro, sendo enriquecido por entrevistas com especialistas e documentários interativos.
 

sábado, 20 de dezembro de 2014

LG PORT C3 MOD02 T04 ESTRATEGIAS DE LEITURA xvid




Ter um ob­je­tivo para ler – ponto fun­da­mental: por que vamos ler esse texto? Qual o ob­je­tivo dessa ati­vi­dade lei­tora? O pro­fessor pre­cisa au­xi­liar o aluno nesse pro­cesso, para que o texto não pa­reça apenas um com­plexo ema­ra­nhado de in­for­ma­ções. Dis­cuta o ob­je­tivo com os es­tu­dantes: é para en­con­trar uma in­for­mação? Co­nhecer um autor novo? Ter um ob­je­tivo é uma das bases para uma lei­tura mais con­sis­tente.
Mo­bi­lizar co­nhe­ci­mentos pré­vios – Tudo o que o leitor sabe pode ajudá-lo em novas lei­turas; na ver­dade, elas se efe­tivam na in­te­ração do que se sabe com o que está vendo. Ques­tione seus alunos sobre o que sabem sobre o tema que será es­tu­dado, que pistas o tí­tulo ou ima­gens nos dão do que será tra­tado em dada questão ou texto.

Novo Enem: Leitura de gráficos e tabelas